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A gravidez está durando menos e esse é o motivo, segundo pesquisa

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Ser mãe é um sonho para muitas mulheres e a gravidez pode ser uma fase especial para elas. Algumas mulheres conseguem engravidar logo que decidem que estão prontas para ter um filho e outras depois de algum tempo e de algumas tentativas. Mas o que elas têm em comum são as transformações, alegrias e dificuldades que acontecem com seus corpos.

Os sintomas da gravidez podem vir antes da menstruação atrasada, mas por serem bastante sutis, somente aquelas mulheres, com muita consciência do seu corpo podem chegar a percebê-los. Em seu período total, a gravidez dura até 40 semanas. Mas esse tempo, já conhecido por todos, pode estar prestes a mudar.

O aquecimento global e todas as mudanças climáticas estão mudando não somente as paisagens e clima no planeta. Com as altas temperaturas animais estão deixando de existir, cidades estão sumindo e populações correm o risco de ficarem, sem lugar para morar. Além disso, as mudanças climáticas podem também estar mudando o tempo de gestação. De acordo com estudos anteriores, foi provado que a poluição leva a infertilidade masculina e pode até atravessar a placenta. Mas esse estudo foi o primeiro em que os especialistas relacionaram os danos no meio ambiente e o período de gravidez.

Análise

Essa análise foi feita pelos pesquisadores americanos, Alan Barreca e Jessamyn Schaller. Eles analisaram os dados de gestações ao redor do mundo e focaram nos Estados Unidos. Os pesquisadores também compararam a taxa de natalidade de cidades diferentes e suas variações de temperatura.

“Nosso modelo compara as taxas de natalidade em um determinado dia quente, em um município específico, com as taxas de natalidade, no mesmo dia do mesmo município em outros anos em que aquela data não foi tão quente”, escreveram.

Nos dias que fizeram 32º Celcius, as taxas de natalidade aumentaram em 0,97 nascimentos a cada 100 mil mulheres. Isso quando comparados aos dias em que a temperatura ficou entre 15 e 21ºC. Nos dias quentes, os nascimentos aumentaram cerca de 5%.

Outra percepção dos cientistas foi a de que, dois dias depois de altas temperaturas, a taxa de natalidade atingiu 0,57 a cada 100 mil nascimentos. E ela continuava um pouco menor, por até duas semanas depois.

“Essas diminuições representam a ausência de nascimentos, evidência de uma mudança nas datas dos partos”, disseram.

Estudo

De acordo com o estudo, essa situação era mais grave com mulheres negras, em comparação com mulheres brancas. Isso porque a taxa de natalidade demorou mais tempo, para voltar ao normal entre as mães negras depois de períodos mais quentes. Isso sugere que os bebês perdem mais dias de gestação, por causa do calor.

Os pesquisadores americanos dizem que, se a Terra continuar esquentando, até o fim do século, aproximadamente 253 mil dias de gestação terão sido perdidos por ano. “Afetando quase 42 mil nascimentos, se as emissões de carbono continuarem altas”, alertam.

Se a gravidez for mais curta, isso pode atrapalhar o desenvolvimento do feto no útero. Além do que, gestações mais curtas estão relacionadas com problemas de saúde no bebês prematuros e com dificuldades, no desenvolvimento cognitivo dessas crianças.

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