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A mulher que engravidou do marido 10 anos depois de ele morrer

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A maternidade é sem dúvida um dos momentos mais poderosos e transformadores da vida de uma mulher. A gestação é um momento delicado, tantas são as mudanças. Elas podem ser vistas no físico, bem como no comportamento da futura mamãe. Sem falar que após a confirmação da gravidez, tudo ao redor também passa por mudanças. A fim de esperar e receber a nova vida.

Entretanto, nem sempre realizar esse sonho é possível. Inúmeros fatores podem vir a intervir. Entre eles a morte. Porém, com os avanços da tecnologia até mesmo a morte pode vir a ser superada. E foi exatamente este o caso de uma mamãe britânica, que completou a família tão sonhada por ela e seu marido. Isso, mesmo depois de uma década de sua morte.

Angeleen Leckie-James, 41, deu a luz a dois bebês utilizando o esperma de uma amostra doada por seu cônjuge, Chris James, antes de sucumbir ao câncer em 2008, aos 29 anos. Através de fertilização in vitro nasceram Phoenix, agora com cinco anos, e Ia, a filha mais nova de apenas 13 meses de vida.

“Ser mãe solteira é tão difícil e nem todo mundo pode entender minha escolha. Mas Chris merece ser pai, embora ele não esteja mais aqui”, disse Angeleen. A britânica se casou com Chris em 2007, três anos depois que eles se conheceram quando trabalharam juntos.

Quando ainda vivo, de acordo com Angeleen, Chris era um homem atencioso, engraçado, protetor e sonhava em ter cinco filhos. Para ela, ele seria o pai perfeito. No entanto, os sonhos de Chris foram impedidos depois de ser diagnosticado com um tumor cerebral agressivo. Apenas seis meses após o diagnóstico ele morreu.

O grande sonho

Porém, antes de sua morte, Chris deixou esperma para que sua mulher posteriormente tentasse engravidar. Em 2013, Angeleen engravidou de seu primeiro filho. Cinco anos depois de se tornar viúva. Em 2018, ela deu à luz a Ia. Durante o parto da menina, uma foto de Chris foi posicionada ao seu lado.

“Perder Chris foi como se minha alma fosse arrancada do meu corpo. Nós escolhemos nomes para as crianças e discutimos como seríamos pais descontraídos. Quando Chris deu sua amostra, presumimos que ele viveria. Ter nossos bebês sem ele não foi uma decisão fácil, mas quando eu descobri que estava grávida eu não conseguia parar de sorrir. Era como um peso que eu carregava desde que Chris morreu”, contou ela.

“Quando vejo Phoenix inclinar a cabeça com um olhar insolente em seus olhos, como Chris costumava fazer, ou quando Ia ficou de pé pela primeira vez, senti a falta dele mais do que nunca. Mas, acredito com todo meu coração que essas crianças estavam destinadas a ser nosso filhos.”

Em ambas as gestações, Angeleen engravidou de gêmeos, porém, acabou perdendo um dos bebês. Entre a gravidez de Ia e Phoenix, ela acabou tendo um aborto espontâneo. O que significa que de alguma forma eles “tiveram” os cinco bebês que ela e Chris tanto planejaram. “Nós sempre dissemos que teríamos cinco bebês. Junto com meu aborto, são três bebês para Chris e dois para mim”, disse ela.

No passado, o casal havia tentado ter filhos algumas vezes. Eles até mesmo chegaram a entrar em uma fila de espera no Centro de Medicina Reprodutiva de Bristol (CMRB), na Inglaterra. Cidade em que o casal morava, e que Angeleen agora cria seus dois filhos.

A esperança

Entretanto, logo depois, a casa deles foi assaltada. O ocorrido mexeu tanto com Chris que ele passou a ter dores de cabeça e não conseguia dormir. Em outubro de 2008, tudo isso o havia afetado tanto que ele acabou se esquecendo de onde morava. Em 5 de novembro daquele ano, Chris foi diagnosticado com um glioblastoma de grau 4. Um tipo raro e agressivo de tumor cerebral.

Como eles ainda planejavam ter filhos, Chris foi encaminhado novamente ao CMRB, onde fez as doações de esperma. Uma vez que ele estava enfrentando uma quimioterapia que poderia deixá-lo infertil.

Assim, seu esperma foi armazenado com esperanças de que ele viveria ao menos o suficiente para conhecer seu primeiro filho. Em 8 de dezembro ele entrou em coma. Logo depois, Chris veio a óbito. Alguns anos depois, Angeleen procurou novamente a clínica de fertilidade. Em 3 de janeiro de 2014, Phoenix nasceu.

“Ele era saudável, feliz e bonito. Um dia antes de entrar em trabalho de parto, pendurei uma foto de uma fênix que comprei em uma venda de carro e percebi o quanto aquilo era adequado. Nosso filho foi a Fênix que surgiu das cinzas de Chris”, disse a britânica.

Em 2017, quando o menino tinha três anos, Angeleen decidiu que teria outro filho. Assim, no início de 2018, ela descobriu que estava grávida. Em 4 de julho daquele ano nascia sua filha, Ia, forte e saudável. “Eu tive filhos com o maior homem que já conheci”, disse Angeleen.

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