Acorrentado e sob o sol: macaco-prego-galego, ameaçado de extinção, é resgatado em Alagoas

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesnovembro 28, 2024

A cada ano que passa, mais animais entram em extinção. Infelizmente, diversas espécies já deixaram de existir no nosso planeta. Aqui mesmo no Brasil, país tropical e extremamente rico em fauna e flora, é uma grande perda quando qualquer espécie passa a ser ameaçada. Por conta disso vários esforços são feitos para que os animais sejam o mais preservados possíveis. Justamente por isso que quando um animal ameaçado de extinção é encontrado em condições precárias gera muita revolta. Como no caso desse macaco-prego-galego em Alagoas.

Na terça-feira dessa semana, o macaco-prego-galego (Sapajus flavius), nativo da Caatinga e ameaçado de extinção, foi resgatado pela equipe Fauna da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco).

O animal estava acorrentado pelo pescoço, embaixo do sol e sem nenhuma comida ou água, condições essas que são consideradas como maus tratos. Isso foi visto em um sítio na zona rural de São José da Tapera.

Nesse mesmo sítio também foi vista uma Jandaia-verdadeira, ave da família dos Psitacídeos, que é proibida ser mantida em cativeiro.

Macaco-prego-galego acorrentado

TNH1

Felizmente, através de uma denúncia, os animais conseguiram ser resgatados e foram enviados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Maceió. Nele, os bichos passarão por uma avaliação e irão receber cuidados de profissionais.

No caso do homem que estava mantendo o macaco-prego-galego acorrentado e a Jandaia engaiolada, ele irá responder por um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), lavrado pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

TNH1

Além disso, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), que coordena a equipe Fauna da FPI, fez dois autos de infração e um termo de apreensão para o homem. E no TCO e nos autos feitos também foi colocado o agravante de o macaco-prego-galego estar ameaçado de extinção e estar em condições de maus tratos.

“Além disso, tanto o primata quanto o psitacídeo são espécies que vivem em grupos, ou seja, não são animais de hábitos solitários. Ademais, o manejo dessas espécies em cativeiro demanda conhecimentos específicos, sobretudo em cativeiros ilegais, que fomentam, desse modo, a extinção das espécies”, pontuou Rafael Cordeiro, coordenador da equipe Fauna da FPI.

Fonte: TNH1

Imagens: TNH1

Seguir
Carregando

Signing-in 3 seconds...

Signing-up 3 seconds...