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Aplicativo criado pelo MIT e Harvard pode diminuir a disseminação do coronavírus

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Os coronavírus são uma família grande de vírus, mas só era sabido que seis deles afetavam os humanos. Com esse novo vírus, agora são sete. Um desses causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que, em 2002, matou 774 pessoas na China. O novo vírus é chamado de COVID-19.

Com a crescente do surto e gravidade, a Organização Mundial de Saúde mudou a classificação sobre o coronavírus e decretou emergência sanitária global. Inclusive, o avanço do coronavírus já fez várias vítimas fatais e chegou em todos os continentes do mundo. Os casos confirmados do vírus aumentam todos os dias.

Medidas foram tomadas pelos governos do mundo todo, com a intenção de diminuir a propagação do vírus. E na atual situação, pode parecer que não se tem nada a fazer, a não ser respeitar as recomendações do governos e esperar por notícias. Mas pessoas ao redor do mundo estão pensando em ideias para ajudar todos nessa época de pandemia.

Por exemplo, a ideia de um aplicativo que qualquer um pode instalar e seu celular. E se a pessoa testar positivo para o coronavírus, ela aperta um botão no app , para que qualquer pessoa que cruzar o seu caminho, seja notificada com um alerta em seu celular.

Na teoria, isso parece ótimo. Mas na prática, pode esbarrar com várias questões, como privacidade e o uso entre as pessoas. E além do mais, isso realmente funcionaria? É isso que a equipe de desenvolvedores do MIT, Harvard, Mayo Clinic, Google e Facebook quer descobrir.

Aplicativo

O aplicativo foi desenvolvido por uma equipe de 43 técnicos e acadêmicos, durante o seu tempo livre. Ele está disponível gratuitamente, tanto para iOS quanto para Android, e se chama Private Kit: Safe Paths.

De acordo com os desenvolvedores do app, eles tiveram a preocupação com a privacidade de qualquer um que use o aplicativo. Os dados que são compartilhados são apenas os criptografados selecionados pelo aplicativo, com uma rede que não tem nenhum nó central. E nenhuma entidade tem todos os dados do usuário.

A transferência de dados acontece de acordo com a escolha do usuário. E o acesso é individualizado e concedido a pesquisadores, ou alguém que faça o rastreamento de contatos.

Mas tudo isso não resolve a questão mais importante com relação ao aplicativo, que é a ampla adesão a ele. Os desenvolvedores precisariam do apoio de uma organização de saúde bem grande para ajudá-los. E de acordo com a Wired, a equipe já solicitou a aprovação de Organização Mundial de Saúde.

Essa não foi a primeira vez que um aplicativo foi desenvolvido para ser um possível combatente a propagação de doenças. Um aplicativo foi feito em 2011, por cientistas da Universidade de Cambridge, chamado FluPhone, mas somente 1% das pessoas de Cambridge o baixaram.

Outro problema com o aplicativo, não é somente a adesão geral, mas a possibilidade de tê-lo. Existe uma  parte da população que não tem telefones, ou que não sabem mexer com essa tecnologia, e até aqueles que não querem um  aplicativo acompanhando seus passos.

Por mais que o aplicativo já exista talvez ele não seja capaz de ajudar do tanto que seus desenvolvedores queriam. Então o melhor a se fazer é respeitar o isolamento para que a situação logo se normalize novamente.

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