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Após se cortar com papel, mulher contrai bactéria devoradora de carne

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Na vida, poucos acidentes domésticos podem ser tão trágicos, quanto cortar o dedo com papel. Embora pareça algo pequeno, só quem já se cortou assim, sabe a dor incômoda que é. Mas tudo bem, quase sempre isso é só um machucadinho inofensivo, que logo para de doer e você esquece. Quase sempre, porque em casos raros, como o dessa mulher, as consequências de um simples corte com papel, podem ganhar proporções inimagináveis. E isso inclui risco de vida.

Isso mesmo, enquanto que, para a maioria das pessoas, se cortar com o papel é algo simples e passageiro, para a americana, Heather Harbottle, de 52 anos, esse pequeno inconveniente quase lhe custou a vida. A mulher adquiriu um pequeno corte, enquanto manuseava caixas de papelão. O que ela nem imaginava, é que isso poderia trazer consequências gravíssimas para sua vida. Isso porque ela contraiu uma perigosa bactéria lhe causou uma infecção que quase causou a sua morte.

O caso

Segundo a própria Hartbottle, ela decidiu procurar um hospital, depois de passar a noite seguinte ao corte, com fortes dores na mão esquerda e febre constante. Ao ser atendida pelos médicos que a examinaram, foi constatado que o corte, feito com o papelão das caixas que ela manuseava, havia sido infectado por uma bactéria. Mas nesse caso, não era qualquer bactéria, mas sim a Staphylococcus. A mulher então foi internada imediatamente para tratar a infecção.

De acordo com os médicos, do Hilo Medical Centre, no Havaí, onde a paciente foi tratada, a bactéria entrou na corrente sanguínea da mulher através do corte e se espalhou pelo seu corpo. A condição evoluiu tanto, que chegou ao ponto de afetar o funcionamento dos rins e do coração da paciente.

Em seguida, a mulher foi diagnostica com fasceíte necrosante, mais conhecida como doença da “bactéria devorada de carne”.

“Eu estava achando que era uma torção ou luxação do meu dedo mindinho. Mas entre o dedo mindinho e o dedo anelar, havia um corte. No começo pensei que deveria ter batido ou algo assim”, contou Harbottle. “Depois de ser diagnosticada com fasceíte necrosante, os médicos ficaram extremamente hesitantes em tocar o dedo. O primeiro passo foi usar todos os antibióticos e esperar por resultados”.

Recuperação

O caso da mulher se agravou tanto que ela corria o risco de morte e enfrentava a possibilidade de amputação, caso a infecção não mostrasse melhoras. Isso porque a bactéria já havia atingido tendões da mão e do braço e chegado a sua axila.

Mas felizmente, graças ao tratamento, o quadro da paciente começou a dar resultados e os médicos notaram uma melhora, que possibilitou realizar um enxerto de pele no local.

A mulher se recuperou da infeção grave e recebeu alta do hospital. Porém, ela ainda precisará fazer terapia ocupacional, para aprender a usar os dedos novamente, depois dos procedimentos aos quais foi submetida.

“A longo prazo, agora estou sempre ciente do que poderia acontecer como resultado de algo tão minúsculo”, disse Hartbottle. “Também monitoro qualquer sinal de febre, pois, não fosse isso, eu não teria questionado os sintomas que tive à época. Agora uso luvas quando faço qualquer trabalho, especialmente fora de casa”.

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