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Aprenda como descobrir a verdade (sobre tudo)

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Todo mundo já teve aquele momento de dúvida no qual daria tudo para descobrir a verdade, seja ela sobre acontecimentos ou pessoas. Tirar aquela pulguinha que fica atrás da orelha enchendo o saco, não é verdade? Afinal, várias decepções e momentos chatos da vida giram em torno da tão temida (e ao mesmo tempo desejada) verdade.

O que acontece é que a maioria das pessoas não sabe como agir perante determinadas situações e acaba se frustando por conta de mentiras ou ideias erradas sobre determinadas ocasiões ou emoções. Andamos dando uma lida no livro “How to Fail at Almost Everything and Still Win Big: Kind of the Story of My Life” (em português, “Como falhar em quase tudo e ainda assim se dar muito bem: meio que a história da minha vida”) e descobrimos alguns jeitos de fazer você descobrir a verdade. Está preparado?

Os primeiros 6 passos

A experiência pessoal é sem sombra de dúvidas um fator decisivo na hora de filtrar os fatos. Já ter vivenciado algo parecido ou conhecer determinado tipo de comportamento ajudam na hora tirar as conclusões finais. Claro que, em alguns casos, as nossas percepções ficam um pouco duvidosas e nós nos deixamos influenciar por uma série de fatores. Por isso, é importante conhecer a si mesmo.

A experiência de outras pessoas pode ser um grande auxílio na sua busca pela verdade. Todos nós temos aquela pessoa próxima que já passou por alguma situação semelhante a qual você precisa de ajuda. Cabe, na maioria das vezes, pedir auxílio para essa pessoa, para que, através de sua experiência, sejamos capazes de filtrar a verdade. E claro, a margem de erro surge quando vivemos em um mundo de pessoas e situações diferentes, por isso vale analisar bem a situação.

A palavra de experts que tem propriedade no assunto as vezes cai muito bem. Se você está a procura da solução de algo e não sabe o que fazer, pois não sabe no que acreditar, pode ser uma boa procurar alguém que foi treinado para resolver o seu problema. Como exemplos temos psicólogos, terapeutas e etc. Porém, é válido lembrar que essas criaturas trabalham por dinheiro, logo, é sempre bom manter um pé atrás.

Os estudos científicos também podem ajudar, pois, apesar de sermos todos diferentes uns dos outros, não deixamos de ser seres humanos, o que nos torna previsíveis, já que boa parte da ciência vive em função de estudar o nosso comportamento e nossas formas de encarar a vida. Logo, apelar para algo que já foi estudado e comprovado também ajudam na hora de buscar a verdade. Porém, nem sempre comprovações são causalidades, logo, é preciso atenção.

O senso comum existe para que possamos analisar o comportamento e as escolhas de um grande número de pessoas, logo, usá-lo para tentar se preparar para qualquer surpresa pode ser uma ótima alternativa na hora da procura pela verdade. Mas é importante tomar cuidado para não confundi-lo com total confiança.

O reconhecimento de padrões é interessante para jogar desconsiderar o que não faz sentido e não condiz, logo, não pode ser verdadeiro, porém, padrões, comportamentos, coincidências e preconceitos pessoais são parecidos na mente humana. Com isso, o reconhecimento de padrões é importante para termos noção daquilo que é discrepante e poder dispensá-lo sem maiores danos.

Aprimoramento

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Quando algo é consistente, ou seja, plausível, aceitável, tem mais chances de ser verdade. Claro que, não se pode generalizar, pois aquela história absurda que ninguém acredita também tem chances de ser verdade, porém, procurar elementos na história que façam sentido e batam com a realidade são peça chave na busca pela verdade. É isso que os grandes estudiosos e cientistas fazem em seus estudos. Buscam a consistência.

“Em nossas vidas bagunçadas, o mais próximo que podemos chegar à verdade é através da consistência. Consistência é a base do método científico. Cientistas se aproximam da verdade através da realização de experimentos controlados, tentando observar resultados consistentes. Em nossa vida não científica, fazemos a mesma coisa, mas não de maneira tão impressionante ou confiável”, afirma Adams, nas páginas de seu livro.

Contudo, a consistência não precisa necessariamente ser uma experiência controlada para ser ter resultados ao tomarmos uma decisão ou procurarmos a verdade. Quando se encontra um padrão, se torna mais fácil reconhecer resultados verdadeiros, pois eles se tornam repetitivos.

“Por exemplo, se cada vez que você come pipoca, uma hora mais tarde você solta muitos gases, você pode razoavelmente assumir que pipoca te deixa com gases. Não é ciência, mas ainda é um padrão totalmente útil. A consistência é o melhor marcador da verdade que temos, mesmo sendo um marcador imperfeito”, afirma Adams.

Quando não é possível construir uma consistência, isso também pode ser um sinal: “Ao buscar a verdade, a sua melhor aposta é buscar a confirmação em pelo menos duas das dimensões da lista [acima]. Por exemplo, se um estudo científico indica que comer nada além de bolo de chocolate é uma excelente maneira de perder peso, mas seu amigo que está tentando a dieta está ficando cada vez mais gordo, você tem duas dimensões que não concordam entre si (três, se contarmos o bom senso.) Isso é uma falta de coerência”, explica.

Fonte: SofI

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