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Qual a diferença entre um ateu e um agnóstico?

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Você acredita em Deus ou deuses? Em sua existência ou materialização? Bom, o que você acredita, nós não vamos julgar e nem emitir algum tipo de juízo de valor, longe disso.

Sejam monoteístas (aquelas religiões que cultuam a um só deus) ou não, as religiões possuem características em comum. E várias delas possuem mandamentos com uma certa finalidade e objetivo. E aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você os 10 mandamentos de cada religião que você não conhecia (Clique aqui e confira a matéria).

Mas existem pessoas que não acreditam em religiões, Deus, deuses ou entidades que muitas pessoas têm fé. São as chamadas atéias ou agnósticas. Mas qual é a diferença entre uma e outra?

Religioes-Protestantes-e-Evangelicos

Em termos gerais, os agnósticos argumentam que a existência ou não de um Deus ou deuses pode ser real ou não, no entanto os seres humanos não são capazes de saber se isso é uma realidade concretizadamente. Já os ateus, não possuem a crença na existência de um Deus e negam que ele exista.

De acordo com Fernando Altemeyer, teólogo e professor de ciências da religião da Puc-Sp,  “Em ‘ateu’, ‘A’ é um preposto em grego que significa ‘não’. E ‘Teus’ significa ‘Deus’. Ou seja, ‘nega a Deus’”.

Question mark cloud (Digital Composite)

Segudno ele, “Agnóstico é todo aquele que não conheceu Deus. A pessoa não nega nem afirma a Sua existência”. O termo vem do grego e significa “desconhecido”.

Charlie Chaplin era uma pessoa agnóstica. Já um ateu que era bastante conhecido entre a sociedade era Nietzsche. De acordo com o cientista da religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, Armando Araújo Silvestre, “Pode-se afirmar que o ateísmo é subproduto da Inquisição. Quando a Igreja católica quis suprimir toda e qualquer dissidência, seus métodos inquisitoriais levaram à formação de um judaísmo clandestino e às primeiras declarações de secularismo e ateísmo na Europa”.

A expressão agnosticismo foi atribuída ao cientista inglês do século XIX, T.H. Huxley. Segundo afirma Silvestre, “Ele elaborou essa expressão para descrever seu próprio estado mental, não para negar totalmente Deus, mas para expressar dúvida quanto à possibilidade de atingir o conhecimento e para protestar ignorância a respeito de um grande número de coisas”.

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