Nefertiti é uma das governantes egípcias mais notáveis e fascinantes da História. Muitos de nós sabíamos de sua posição como rainha. Porém, poucos sabem que ela também era uma alta sacerdotisa e pode até mesmo ter sido uma faradisa. No entanto, o paradeiro dos restos mortais da rainha, até então, era desconhecido.
Porém, de acordo com um arqueólogo egípcio, a múmia de Nefertiti já pode ter sido encontrada. Zahi Hawass acredita que, utilizando “técnicas de DNA modernas”, Nefertiti poderia ser identificada como uma das duas múmias, descobertas no Vale dos Reis, no Egito. Basicamente, no local, tumbas foram construídas para os faraós e poderosos nobres do Reino Novo.
Surpreendentemente, o Vale dos Reis fica localizado às margens do Rio Nilo, no lado oposto à Tebas, no centro da Necrópole de Tebas. Nesse ínterim de quando escavava uma nova região do vale, em busca do túmulo de Nefertiti e da rainha Anquesenamom, esposa de Tutancámon, Hawass admitiu que, talvez, os restos mortais da esposa do faraó Aquenáton podem ser uma das duas múmias descobertas anteriormente.
“Usando técnicas modernas de DNA, estamos examinando as duas múmias rainhas encontradas no KV 21 porque uma delas, a sem cabeça, pode ser de Anquesenamom devido aos estudos preliminares. Também suspeitamos que a outra múmia KV 21 possa ser de Nefertiti”, disse Hawass.
Do mesmo modo, dois fetos foram encontrados entre os tesouros da tumba de Tutancámon. Testes de DNA foram realizados e os resultados indicaram que um dos corpos encontrados é a mãe da outra achada. Entretanto, os arqueólogos ainda não conseguiram identificar se os restos mortais se tratam da rainha Anquesenamom.
A tumba KV21 fica localizada no Vale dos Reis. Posteriormente, ela foi encontrada, pela primeira vez, em 1817, pelo explorador italiano Giovanni Belzoni. A rainha Nefertiti morreu em 1331 a.C. Anteriormente, acreditava-se que ela havia sido enterrada em uma grande câmara escondida atrás da tumba do rei Tutancâmon. No entanto, em 2018, o Ministério Egípcio de Antiguidades revelou que uma investigação de 3 anos conseguiu provar que não existiam câmaras secretas.
Sendo assim, em uma coletiva de imprensa para o lançamento de uma exposição chamada Tutancámon: Tesouros do Faraó Dourado, onde aproximadamente 150 tesouros encontrados em sua tumba serão expostos na Galeria Saatchi, em Londres, Hawass disse: “Todo mundo me pergunta se Nefertiti está enterrada no túmulo de Tutancámon e a resposta é não.”
Em síntese, Hawass, que foi o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito de 2002 a 2011, ainda acrescentou: “Eu escavei do outro lado do muro, no túmulo de Tutancámon, há dois meses para descobrir se há uma extensão, mas realmente não acho que exista algo relacionado a esse túmulo. Não há tumba de Nefertiti lá dentro.”
Em seu site oficial, Hawass informou que, caso análises de DNA venham identificar a múmia encontrada como sendo Nefertiti, o Egito deve realizar tomografias computadorizas que “revelarão a imagem mais completa e precisa da rainha”.
Este anúncio de Hawass aconteceu quando trinta caixões de madeira coloridos, que pertenciam às famílias de sumos sacerdotes, de cerca de 3 mil anos, foram encontrados em Luxor, no Egito, no mês passado. Estes caixões serão exibidos no Grande Museu Egípcio, que está sendo construído perto das famosas Pirâmides de Gizé, no Cairo. O museu tem previsão de ser inaugurado em 2020.
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