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As lojas de souvenir irão acabar?

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Nós estamos vivendo a pandemia do coronavírus há um tempo. Felizmente, vacinas eficazes contra o vírus já foram encontradas e alguns países já começaram a vacinar suas populações. Mesmo que isso não queira dizer que estamos livres do coronavírus, é uma esperança para a volta do mundo à normalidade antiga.

Ver que o surto mudou as nossas vidas e maneiras como lidamos com as coisas não é novidade para ninguém. Mas todos sabemos e esperamos que essa pandemia passe. Por isso, entender como o mundo será pós essa pandemia é importante para que possamos nos preparar para o futuro.

Aos trancos e barrancos, os restaurantes continuam atendendo os moradores de suas cidades. Alguns hotéis estão abertos para receber os poucos turistas. E bares começaram a servir café da manhã por não poderem abrir à noite e  quererem aproveitar as pessoas no caminho para o trabalho.

Nesse abre e fecha por conta de novas ondas de infecção e tentativas de controle do número dos casos vários negócios acabam fechando de vez, enquanto outros tentam ao máximo manterem suas portas abertas.

Lojas de souvenir

Um tipo de comércio que ficou quase em extinção foram as lojas de souvenir. Até porque o turismo internacional está parado há praticamente um ano. E muito dificilmente um morador local de Barcelona ou Nova York, por exemplo, compraria uma garrafa de sangria em forma de touro ou uma miniatura da Estátua da Liberdade para colocar em sua casa.

Em setembro de 2019, a Associação de Estabelecimentos Turísticos, que tem 200 lojas de lembrancinhas em volta da Sagrada Família, Park Güell e Ramblas, já tinha calculado que uma, em cada três lojas, não iria sobreviver até o fim do verão. E realmente, nos dias atuais poucas ainda estão com suas portas abertas.

Esse mesmo fenômeno está acontecendo em outras cidades onde o turismo desempenha uma grande parte da economia. Como por exemplo Nova York.

O fechamento das lojas de souvenir é visto como uma coisa boa para algumas pessoas. Nas áreas mais turísticas de Barcelona, como o Bairro Gótico, o comércio local tinha desaparecido. E os poucos moradores que ainda estavam no local tinham  dificuldade de compara coisas básicas, indo de comida a parafusos, perto de suas casas.

Mudanças

Por conta da pausa no turismo, algumas dessas  lojas de souvenir estão se transformando em lojas de ferragem, padarias, frutarias ou então em outros tipos de estabelecimento, que atendem aos moradores de Barcelona. Além do comércio, se transformando, alguns imóveis que eram disponibilizados para hospedar turistas estão voltando para o mercado imobiliário.

As mudanças provocadas pela pandemia podem ser vistas em vários lugares da cidade. Em uma escala mais glamourosa e maior, uma coisa similar está acontecendo na avenida mais chique de Barcelona, a Passeig de Gràcia.

Lojas com nomes grandes, como Nespresso, da NBA e Desigual fecharam suas portas nos últimos meses. O grupo Inditex, que é o dono da Zara, está com planos de fechar 79 lojas, em toda Espanha até abril. Catorze dessas lojas são em Barcelona.

Essas grandes lojas de marcas renomadas ocupam espaços grandes nessas cidades. Então fica a dúvida do que pode ocupar os lugares deixados por elas. Isso saberemos no futuro.

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