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Autoridades revelam trechos de diário de missionário morto na Ilha Sentinela do Norte

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O jornal The Washington Post teve acesso ao diário escrito pelo missionário que foi morto por habitantes de uma tribo isolada que vive na Ilha Sentinela do Norte, localizada no Oceano Índico, entre Índia e Myanmar. “Estou assustado. Olhando o pôr do sol , que é lindo — e pensando se será a última vez que verei isso”. O diário, que tem 13 páginas e foi escrito com caneta e lápis, foi deixado por Chau para um dos pescadores que o transportou à ilha. De acordo com a reportagem do The Washington Post, as anotações estão agora sob posse da mãe do missionário morto.

Relato

Em seu relato, Chau afirmava que queria pregar o cristianismo aos habitantes da comunidade tradicional. Para não chamar a atenção das autoridades, ele embarcou com pescadores pela noite e, após ser levado a um local próximo da ilha, percorreu o trecho final com um caiaque. Ele carregava itens como tesouras, alfinetes e peixe, que seriam presenteados aos membros da tribo.

De acordo com o diário, ao entrar em contato com os habitantes, ele começou a cantar hinos de louvor, mas foi surpreendido por um jovem que atirou uma flecha em sua direção — Chau relatou que a seta atingiu sua Bíblia. “Estou assustado”, escreveu o homem em seu último registro.

Após o contato mal-sucedido, ele retornou para o barco onde estavam os pescadores. Ele afirmou que retornaria no dia seguinte para fazer um novo contato com os membros da tribo. Segundo testemunhas que estavam em barcos a uma distância segura, os aborígenes mantiveram contato inicial, mas ficaram irritados e começaram a atacar Chau com seus arcos e flechas. Após sua morte, ele foi enterrado na areia da praia, à beira do mar.

Explorador de coração

Em reunião no dia 22 de novembro, a polícia indiana afirmou que não será fácil resgatar os restos mortais do norte americano. Caso a Justiça local permitisse a operação, as autoridades contariam com o apoio de antropólogos, pesquisadores e especialistas em comunidades tradicionais isoladas.

Em sua conta pessoal do Instagram, o norte americano descrevia a si mesmo como um “explorador de coração” e exibia fotos de suas diferentes aventuras ao redor do mundo. Em um dos trechos de seu diário, Chau reafirma sua obsessão em catequizar os membros da região. “Senhor, esta ilha é a última fortaleza de Satanás, onde ninguém ouviu ou teve chances de ouvir o seu nome”, escreveu.

Os habitantes da Ilha Sentinela Norte vivem de maneira isolada há pelo menos 55 mil anos. De acordo com membros de organizações, que realizam o monitoramento à distância dessa comunidade, ao menos 100 pessoas vivem no local, que possui uma floresta e tem área de aproximadamente 60 quilômetros quadrados.

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