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Banshee, a maligna fada da mitologia irlandesa

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As Banshees são criaturas míticas e pertencem à família das fadas. No entanto, esses seres místicos, que pertencem exclusivamente a cultura celta, são representados de forma mais obscura. Por isso, na cultura, as Banshees são reconhecidas como Espíritos da Maldição, espíritos que eram capazes de prever a morte.

As Banshees eram lindas damas, com rostos espectrais, que vagavam sem rumo pelas colinas, dentro das densas florestas ou próximo às margens de lagos. Além disso, acredita-se que essas tais fadas faziam parte de cinco grandes famílias gaélicas, os O’Gradys, os O’Neills, os O’Briains, os O’Conchobhairs e os Caomhanachs.

Tradicionalmente, quando um irlandês morria, uma mulher era designada para chorar no funeral. A famosa carpideira, sabe? No entanto, as Banshees só podiam lamentar a morte dos membros de suas respectivas famílias. As Banshees sempre apareceriam no funeral. De acordo com a lenda, quando um familiar morria longe de sua terra, o som do lamento de uma banshee era o primeiro aviso sobre a morte.

Por pertencerem exclusivamente a cultura Celta, as Banshees jamais anunciavam a morte de outros membros de outras etnias. Geralmente, suas habilidades começavam a manifestar aos 13 anos.

Mesmo apresentando-se como mulheres incrivelmente bonitas, as fadas tinham o poder de assumir outras roupagens. Como explica a lenda, as Banshees também podiam aparecer em forma de animais. Nesse caso, de animais que, na Irlanda, estão associados à bruxaria, como, por exemplo, corvo, arminho, lebre ou uma doninha.

Relatos

Acredita-se que cada Banshee era consagrada por uma única família irlandesa. Supostamente, a Banshee consagrada deveria servir tal família eternamente. No entanto, os membros protegidos não possuem nenhum contato com a fada. A Banshee só aparece quando um membro da família está prestes a morrer.

De acordo com relatos históricos, a Banshee mais famosa carregava a alcunha de Aibhill. A criatura fazia parte da família real dos O’Brien. Conforme registros, o rei Brian Boru, já velho, partiu para a batalha de Clontarf, em 1014. O rei, porém, partiu ciente de que não iria sobreviver, pois Aibhill havia aparecido na noite anterior. A fada foi vista lavando as roupas dos soldados que ia participar da batalha. A derrota, então, era certa.

Outro relato famoso ocorreu no século XVI. Um fazendeiro havia visto uma mulher na janela de sua casa. A mulher tinha cabelo vermelho, a pele pálida e aparência tétrica. Segundo o fazendeiro, foi possível apenas ouvir o suspiro de mulher, que desapareceu em seguida. Soube-se depois que, na casa, havia morrido uma pessoa durante a noite.

As Banshees na cultura popular

As criaturas celtas também estão ganhando espaço nas produções contemporâneas. Em Akumu-chan, em seu 8° episódio, uma banshee aparece no sonho de uma menina. No seriado Teen Wolf, por exemplo, é revelado que uma das personagens principais, Lydia Martin, é uma banshee.

No livro de J. K. Rowling, a autora de Harry Potter, o bicho-papão de Simas Finnigan é uma banshee. Além disso, Banshee aparece como o codinome de um dos mutantes em X-Men: First Class. O mutante é aquele que possui poderes sonoros sobre-humanos, lembra?

Por último, na série de televisão americana Charmed, a banshee pertence a raça rara de demônios com cabelo branco distintivo e um grito agudo – audível apenas para cães e sua pretensa vítima – que pode estourar vidro e vasos sanguíneos, matando um mortal.

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