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Bebê é flagrado pendurado em janela no 5º andar

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Na última quinta-feira (24), uma imagem chocou os moradores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na parte da tarde, vizinhos flagraram um bebê pendurado em uma janela do 5º andar de um prédio residencial.

A vizinhança ficou chocada com a cena da criança escorada contra a tela de segurança colocada na janela. De acordo com a pessoa que filmou a cena para registrar, não havia responsável por perto para evitar acidentes.

Sendo assim, no vídeo, a criança aparece sozinha, balançando contra a tela de proteção da janela do 5º andar. Quando os vizinhos escutaram choro de criança, decidiram olhar pela janela e se depararam com a visão assustadora.

“O bebê foi para a sacada e começou a chorar, parecia que estava cansado”, relatou uma dos vizinhos que presenciou a cena mas não quis ser identificada.

Com aquilo, ficaram todos em choque. “Em um momento do vídeo parece que tem uma pessoa segurando a criança, mas em outro ela aprece sozinha. É um absurdo!”, detalhou outra vizinha ao prédio onde o fato ocorreu.

A pessoa que gravou o vídeo disse não ter feito contato com a polícia ou o conselho tutelar. Já a Polícia Militar e os Bombeiros contaram não ter recebido ocorrências desse tipo.

Violência contra crianças

Negligência contra criança

Reprodução

O lar é um lugar seguro, de carinho e muitos aprendizados. No entanto, para muitas crianças, esse não é o caso. No lar, passam por uma sequência de agressões e violências, podendo até resultar em mortes.

Sendo assim, a violência contra crianças e bebês chama atenção por ser um problema velado, que ocorre dentro dos lares e longe dos olhos das pessoas. Com a pandemia, as famílias passaram a ficar mais tempo em casa e juntas. Dessa forma, as taxas de violência infantil tiveram uma alta.

No ano de 2020, o Dique 100, serviço do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, registrou 95.247 denúncias contra 86.800 em 2019, quando não havia pandemia.

Logo, os números representam uma média de 260 queixas por dia de casos de tortura, agressões físicas e psicológicas assim como negligência. A cada hora, a média é de 11 denúncias.

“Temos tradição de violência na sociedade brasileira. Os números são muito altos. São 243 casos de agressões a crianças por dia registrados pelo Sistema Nacional de Agravos, até 2019. São casos que chegaram ao sistema de saúde e foram notificados pelos hospitais”, afirma o advogado especialista em Direitos Humanos e membro do Instituto Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves.

Dados sobre violência infantil

Em estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, aponta-se que 71% dos registros (62.537) são decorrentes de violência física, 27% (23.693) de violência psicológica e 3% (2.342) são episódios de tortura.

“A criança e o adolescente não sabem quem procurar e nem sabem se é violência por ser recorrente. Eles precisam confiar em um adulto para relatar e fica ainda mais difícil por estarem submissos aos agressores, que fazem ameaças de desacreditação da criança ou até dão presentes para compensar. A criança tem dificuldade de discernir as situações”, disse o advogado.

Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, entre 2010 e 2020, tivemos cerca de 2 mil óbitos de crianças com menos de 4 anos de idade por agressão familiar.

Fonte: R7, G1

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