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Boliviana ajuda a construir em 20 dias casas de garrafas pet para pessoas carentes

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O mundo não é um lugar perfeito, e muita gente ainda nem ao menos tem a sua própria casa. Muita gente vive em situação de extrema pobreza, onde o dinheiro não é suficiente para colocar comida dentro na mesa.

Quer ter um pouco de noção sobre isso? Só no Brasil, o maior país da América latina e o quinto maior do mundo, cerca de 6,9 milhões de pessoas não têm a própria moradia (apesar de existirem 6 milhões de imóveis vazios).

A situação não é diferente na América do Sul como um todo. Muitos países, apesar de serem bem menores, sofrem com uma pobreza muito mais aguda do que a da nossa nação. Até mesmo países que parecem estar indo bem, possuem problemas de miséria e falta de moradia.

Esse é o caso da Bolívia. Existem muitos bolivianos vivendo sem casa e em uma situação de pobreza extrema. De frente a essa realidade, a boliviana Ingrid Vaca Diez decidiu tomar uma atitude.

Boliviana e as garrafas pet

Desde quando era criança, a boliviana Ingrid Vaca Diez é apaixonada por artesanato. Ela não deixou seu amor passar batido, e começou a usá-lo para ajudar outras pessoas. Ela viu isso como uma oportunidade para ajudar pessoas que realmente precisavam de ajuda. Ela colocou em prática seu talento para construir casas de garrafa pet para famílias em situação de extrema pobreza.

Essa ideia levou a mulher a construir a Casas de Botellas, iniciativa com o fim de ajudar a viabilizar casas de garrafa pet para pessoas pobres. A advogada teve a ideia depois de ter uma briga com o marido, que reclamou que ela estava juntando muito entulho na residência deles. “Dá para construir uma casa com esse monte de PET”, reclamou o marido ironicamente, porém, dando a ideia para ela.

Depois de muito estudo e dedicação, ela conseguiu descobrir uma fórmula de uma espécie de cimento ecológico, feito à base de barro, açúcar, mingau e linhaça, para a construção sustentável. Com cerca de 82 garrafas PET de 2 litros (ou 600 ml) por metro quadrado, Ingrid garante que é possível construir uma casa em 20 dias, com a ajuda de cerca de 10 voluntários.

Projeto

Uma das coisas que a mulher faz questão é que pessoas que ganharam suas casas feitas de garrafa pet, se quiserem, lógico, a ajudem a construir as próximas. Essa é uma forma de continuar a desenvolver o seu projeto. A primeira casa edificada por Ingrid teve 170m² e nela foram utilizadas 36 mil garrafas plásticas de dois litros. Para conseguir os materiais necessários, ela conta com doações de empresas locais.

Mas se você acha que a boliviana parou seu projeto na Bolívia, está muito enganado. A ideia já ergueu centenas de casas sustentáveis para pessoas carentes na Bolívia, mas também fez isso em outros países da América Latina: Argentina, México e Uruguai, por exemplo. O Brasil é o próximo país onde Ingrid pretende construir casas sustentáveis, pois, segundo ela, temos uma cultura de reutilização de materiais bastante difundida e muita gente disposta a fazer o bem.

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