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Brasileira com hidrocefalia, com expectativa de 3 meses de vida, faz 29 anos

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A chegada de um bebê é sempre muito esperada pelos pais. No entanto, em alguns casos, ela pode ser acompanhada de uma surpresa não muito agradável. Esse foi o caso de uma moradora de São Luís, no Maranhão, que quando sua filha ainda estava em sua barriga ouviu dos médicos que ela não iria ficar viva por muito tempo depois que nascesse por conta da hidrocefalia congênita.

Essa doença se caracteriza pelo acúmulo de líquidos na cabeça e foi esse o diagnóstico que Graziely recebeu. Por conta da hidrocefalia, os médicos disseram que a menina não iria viver mais do que três meses.

Claro que receber essa notícia não foi nada bom para a mãe da menina, Adalgisa Soares Alves. Por conta da condição da filha, ela decidiu se dedicar de forma integral aos cuidados da menina no tempo em que ela estivesse viva.

Contudo, felizmente, já se passaram quase 30 anos e surpreendendo os médicos, Graziely ainda está viva e sendo cuidada por sua mãe, que posta em suas redes sociais o cotidiano das duas.

Caso

De acordo com O Globo, Graziely vive na cama, não fala há anos e, mais recente, perdeu sua visão. Além disso, a hidrocefalia faz com que a cabeça continue crescendo mesmo depois de anos. E de acordo com a mãe da menina, o caso de sua filha é uma raridade entre as pessoas com a doença porque ela conseguiu chegar à fase adulta.

“Eu sempre espero que ela viva [por] muitos anos. Ela transmite energia positiva e sinto uma paz que transborda quando alguém a visita. Vou sempre dar o melhor para ela porque ela nasceu do meu ventre, foi muito amada e desejada dentro do meu ventre e vou amá-la até o último dia de sua vida”, disse Adalgisa ao Daily Mail.

Ainda de acordo com a mãe, ela percebeu que existia alguma coisa errada no final da sua gravidez. Isso porque ela começou a sentir dores fortes no seu útero. Então, através de um ultrassom, Adalgisa descobriu que sua filha tinha hidrocefalia e, que por conta do estágio avançado, ela não iria viver mais do que poucos meses depois de nascer.

Mesmo com esse diagnóstico, Graziely não só viveu mais do que os três meses de vida, como está perto de completar 30 anos. Por conta disso ela é chamada várias vezes por seus seguidores de “bebê gigante” por causa da sua aparência. E a mãe de Graziely não acha essa uma forma ofensiva de tratamento.

“Não acho cruel porque ‘bebê’ é uma palavra afetuosa, mas quando eles a chamam de ‘cabeça grande’, fico triste. O importante é que eu, e toda a nossa família e amigos, amamos a Graziely do jeito que ela é”, disse a mãe da menina.

Cuidados

Aventuras na história

Desde o nascimento de Graziely, sua mãe é a sua cuidadora em tempo integral. Mesmo que Adalgisa receba uma ajuda do governo, o que ela recebe não é o suficiente para que todas as despesas sejam pagas. Por conta disso que ela pede doações em suas publicações nas redes sociais.

“Todos os dias eu cuido dela, dou banho e alimento com todo o meu amor. Sou dedicada à Graziely e fico feliz em vê-la bem cuidada, por mim e por toda a nossa família. Eu não trabalho, apenas cuido dela – fico feliz em cuidar dela e é gratificante quando vejo seu sorriso. Nunca perco a esperança porque sou uma mulher de muita fé e sempre coloco Deus acima de tudo — rezo muito todos os dias”, concluiu Adalgisa.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: Aventuras na história, Instagram

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