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Cidade da Califórnia paga US$ 100 para quem a visitar

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Uma pequena cidade da Califórnia, nos Estados Unidos, cuja indústria turística foi duramente atingida pela pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, está oferecendo dinheiro para incentivar visitas turísticas.

Por meio do programa Visit Santa Maria Valley, a prefeitura local está disponibilizando vouchers de US$ 100, os quais podem ser usufruídos nas estruturas locais, como, por exemplo, vinícolas, cervejarias e restaurantes. Só ganharão o voucher os turistas que ficarem, pelo menos, duas noites em qualquer um dos hotéis da cidade.

A promoção foi lançada este mês e será válida até 31 de março.

A cidade

“Santa Maria Valley tem muito a oferecer”, disse Jennifer Harrison, diretora do Santa Maria Valley Visitors Bureau, à CNN . “Temos belas praias, hotéis e vinícolas Temos muito a oferecer e o que temos é uma ótima opção para os turistas que não querem prejudicar o orçamento, ainda mais durante esse período de recuperação econômica”.

Para Harrison, a cidade, atualmente, por conta da pandemia, é muito mais segura do que muitos outros destinos da Califórnia, “pois aqui nunca está lotado de turistas e o distanciamento social acaba sendo imposto com mais facilidade”.

“Visitar o Vale de Santa Maria é convidar os visitantes a descobrirem a região de uma forma segura e responsável”, disse Harrison.

“Nossas alas de degustação de vinhos, espaços ao ar livre, restaurantes e hotéis trabalharam juntos para desenvolver protocolos de saúde e segurança para os turistas experimentarem todo o encanto que temos para oferecer”.

Impactos da pandemia no setor de turismo

De acordo com um artigo, publicado no jornal da Universidade de São Paulo (USP), as medidas de isolamento social impostas por conta da pandemia do novo coronavírus influenciaram gravemente o turismo, principalmente devido ao fato do setor depender da mobilidade humana.

Os impactos sobre o turismo, mesmo sendo evidentes, passaram, em 2020, por uma análise multi e transescalar, a qual envolve aspectos de natureza qualitativa – ou seja, baseada nas atividades que são características do setor.

Conforme apontam os cálculos realizados pela United Nations World Tourism Organization (UNWTO), no ano passado, os fluxos de turistas sofreram uma queda de 22%, bem como a receita do setor, que decresceu entre 20% e 30%.

Os dados revelados pela organização envolvem, basicamente, os fluxos internacionais do turismo de massa e, claro, as receitas geradas, as quais, segundo a publicação do jornal da USP, estão concentradas nas regiões e países que costumam receber uma maior gama de turistas em relação a outros, como, por exemplo, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, etc.

Partindo deste pressuposto, a UNWTO, ao considerar a participação das receitas advindas do turismo no incremento dos produtos internos brutos (PIBs) nacionais, revelou que Portugal teve uma queda em sua economia de 13,7%; a Espanha, 12,3%; a França, 9,5%; a Grã-Bretanha 9%; a Itália 5%; o Brasil, 3,7% e os Estados Unidos, 2,6%.

Vale ressaltar, nesse ínterim, que em algumas nações e regiões que dependem mais do turismo para fortalecer seus respectivos PIBs, a queda foi muito maior. A República das Maldivas (no Índico), por exemplo, é uma das nações que entram aqui. No país, em 2019, 32,5% de seu produto interno bruto foi fruto de atividade turística e, em 2020, o cenário foi outro – drástico, por sinal.

Em poucas palavras, em julho de 2020, os principais subsetores que abraçam constantemente o turismo foram todos muito afetados. Em alguns casos, o prejuízo chegou a 100%. A UNWTO, agora, estuda como o setor deve ficar em 2021. Até o momento, nenhuma informação foi divulgada, mas acredita-se que o cenário não é nada confortante.

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