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Cientistas criam diamante em temperatura ambiente

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Os minerais são corpos naturais sólidos e cristalinos, formados pela interação de processos físicos e químicos em ambientes geológicos. Talvez, o mais famoso deles seja o diamante. Não é novidade para ninguém que os diamantes estão entre as pedras preciosas mais desejadas do mundo. E não é por acaso que é também uma das mais caras.

Mas, na verdade, mesmo sendo um mineral muito valioso, os diamantes estão entre as pedras preciosas mais comuns. Existe uma confortável oferta dessa pedra preciosa.

Esse valioso e desejado mineral é especialmente usado para criar joias que ornamentam e marcam momentos inesquecíveis, como pedidos de casamento. O seu valor está diretamente relacionado a sua estrutura cristalina e aos materiais que a compõem. E não necessariamente por ser uma peça rara.

Atualmente, um em cada quatro diamantes à venda em todo mundo, provavelmente, foi extraído em uma zona de guerra e vendido para financiar conflitos e guerras. Por isso, alternativas de produção do mineral são bastante procuradas.

E claro que por ser uma pedra bastante procurada, é de se esperar que as pessoas queriam conseguir produzi-la da forma mais rápida, simples e fácil possível.

Tanto que, uma equipe internacional de investigadores criou diamantes à temperatura ambiente. Eles os criaram em poucos minutos usando níveis de pressão extremamente elevados.

Ao final disso, a equipe terminou com dois tipos de diamantes. Um comum, que é possível ser encontrado em uma joia. E um lonsdaleita, que é um outro tipo de diamante ultra forte que, normalmente, é encontrado nos lugares de impactos  de meteoritos.

“Os diamantes naturais são normalmente formados ao longo de bilhões de anos, a cerca de 150 quilômetros de profundidade na Terra, onde há altas pressões e temperaturas acima de 1.000 graus Celsius”, disse Jodie Bradby, professora da Australian National University.

Processo

Geralmente, o processo de criação de diamantes artificiais precisa de temperaturas muito altas. No entanto, essa nova forma poderia permitir a criação de diamantes também em temperatura ambiente.

Esse método funciona da seguinte maneira. Ele usa uma célula de bigorna de diamante, que é um dispositivo usado para gerar uma quantidade extrema de pressão. Então, a equipe esmagou átomos de carbono em uma pressão equivalente  640 elefantes africanos na ponta de uma sapatilha de balé.

O objetivo dos pesquisadores é que com sua descoberta seja possível levar novas formas de produzir diamantes artificiais. A lonsdaleita pode ser útil porque ela é significativamente mais dura do que os diamantes comuns e pode ser usada “para cortar materiais ultra-sólidos em locais de mineração”, de acordo com Bradby.

“A reviravolta na história é como aplicamos pressão. Além de pressões muito altas, permitimos que o carbono também experimente algo chamado ‘cisalhamento’. Basicamente, este é como uma força de torção ou deslizamento. Achamos que isso permite que os átomos de carbono se movam para o lugar e formem Lonsdaleita e diamante regular”, disse

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