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Cientistas decobriram um monte de novos animais

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O nosso planeta é um imenso aglomerado de terra e água, além das demais coisas naturais. Isso ninguém pode negar. Para se ter uma noção dessa imensidão, até hoje, não foi possível explorar todas as áreas da Terra. Por esse motivo, a nossa fauna e flora é extremamente rica, sendo que apenas uma pequena quantidade de seres vivos já foram descobertos e registrados.

Estima-se que existam aproximadamente 8,7 milhões de espécies de animais no mundo. Entretanto, apenas 953.434 foram descritas e catalogadas. Por conta disso, novas espécies sempre são descobertas.

É sempre uma emoção quando os cientistas encontram alguma  criatura misteriosa, ou redescobrem algum animal que não era visto há anos. Além do mais, quando as descobertas são sobre biodiversidade, quanto mais melhor.

Pesquisa

Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo biólogo Trond Larsen, foi até a região do Vale do Zongo dos Andes. A equipe trabalha com o grupo de defesa de proteção ambiental, chamado Conservation International. E eles catalogaram, ao todo, 20 espécies que os cientistas não sabiam que existiam.

Além dessas espécies novas, os cientistas encontraram algumas espécies super raras, que não eram desconhecidas pela comunidade científica, mas que não eram vistas há muito tempo.

“Essas descobertas são o resultado de 14 dias de intenso trabalho de campo espalhados pelo terreno acidentado, florestas enevoadas e cachoeiras no Zongo, uma paisagem verdadeiramente bonita e diversificada”, disse Larsen.

“A notável redescoberta de espécies outrora consideradas extintas, especialmente tão perto da cidade de La Paz, ilustra como o desenvolvimento sustentável que abraça a conservação da natureza pode garantir a proteção da biodiversidade a longo prazo, bem como os benefícios que os ecossistemas proporcionam às pessoas. Esta área tornou-se um porto seguro para anfíbios, répteis, borboletas e plantas que não foram encontradas em nenhum outro lugar da Terra”, continuou.

Descobertas

Um dos animais redescobertos foi o sapo olhos do diabo. Anteriormente, ele era conhecido apenas por conta de um único indivíduo, que tinha sido observado há mais de 20 anos no Valo do Zongo. E ele foi redescoberto na expedição zongo RAP na Bolívia.

Na expedição, foi visto que o sapo era relativamente abundante na floresta, a mesma onde ele não era visto há mais de 20 anos. Isso foi uma surpresa porque, em outras expedições anteriores em que tentaram encontrar esse sapo preto com olhos vermelhos, os pesquisadores voltaram de mãos vazias.

Contudo, parte disso também pode ser por conta dos hábitos desse animal. Ele tem uma natureza esquiva e tem o hábito de se esconder embaixo do musgo espesso e húmus em volta das raízes do bambu.

Outro sapo, descoberto pelos cientistas, foi o chamado mercedesae Yunganastes. Ele foi descoberto no alto dos sopés andinos da Bolívia. Ele é um sapo super raro, que antes só era visto em quatro lugares na Bolívia e no Peru.

“Não sabemos muito sobre esse sapo, pois é tão raro, mas encontramos um indivíduo no solo da floresta enquanto caminhava à noite com uma lanterna durante uma chuva forte. Com base em sua aparência, é provável que este sapo suba em árvores, o que pode ser uma das razões pelas quais é difícil de encontrar. E o que encontramos pode ter caído de uma árvore na chuva”, explicou Larsen.

Por fim, um outro achado foi a mariposa Euptychoides fida. Os cientistas pensavam que ela já tinha desaparecido da região há 98 anos. Ela é conhecida por viver dentro e em volta do Vale do Zongo. E para conseguir capturar a espécie, os pesquisadores usaram  frutas podres e esterco.

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