Mundo Animal

Cientistas descobriram duas novas espécies de mamífero australiano

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Que o nosso mundo é vasto e diverso, não temos dúvidas. Nos surpreendemos diariamente com vários novos inventos e, é claro, com descobertas incríveis. Geralmente, essas descobertas mexem com o mundo quando se tratam de animais que enriquecem a nossa fauna. Estima-se que haja milhões de espécies em todo o planeta, embora um número bem menor seja conhecido e catalogado. E não tem lugar melhor para estudarmos a fauna do nosso planeta do que na Austrália, visto que o país abriga uma grande quantidade de espécies. Recentemente, cientistas da Universidade Charles Darwin, no país, descobriram que o pequeno petauro-do-açúcar está em extinção. Esse é um mamífero muito interessante.

Isso piorou após os incêndios que devastaram o sudeste australiano entre 2019 e 2020. Em um estudo recentemente publicado no Zoological Journal of the Linnean Society, os estudiosos disseram que existem três espécies do mamífero. Isso contradiz a crença de que existia apenas uma. E isso é preocupante. De acordo com os especialistas, a pesquisa começou quando uma investigação anterior sobre a genética desses animais levantou questões sobre a identidade do petauro. Esse, encontrado geralmente na região norte da Austrália.

Eles então analisaram um espécime de pelo menos 150 anos presente no Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra. Além disso, ainda avaliaram mais de 300 petauros vivos em várias regiões australianas. Foi aí que veio a surpresa. O estudo apontou grandes diferenças entre os animais. Isso levou os cientistas a classificarem os petauros em três espécies diferentes: petauro-do-açúcar, petauro-de-savana e o petauro-de-kreft. Confira mais detalhes sobre eles.

As novas espécies do mamífero

“O petauro-do-açúcar e o petauro-de-kreft se parecem e podem coexistir em algumas áreas do sudeste da Austrália”. Essas foram palavras ditas por Teigan Cremona, coautora do estudo. Essa descoberta, no entanto, está atrelada a uma notícia triste. Com essa nova classificação, os estudiosos perceberam que existem muito menos Petaurus breviceps do que se acreditava.

“Quando consideradas como uma espécie, os petauro-do-açúcar eram considerados difundidos e abundantes. Eram classificados como ‘menos preocupante'”, disse Cremona. “A distinção dessas três espécies significou uma distribuição substancialmente reduzida dos petauros-do-açúcar, tornando essa espécie vulnerável à destruição de habitats em larga escala”. Um exemplo de destruição recente foram os incêndios florestais no sudeste do país entre 2019 e 2020.

Esses eventos provavelmente afetaram substancialmente a vida dos animais. Segundo a pesquisadora, o fogo afetou regiões onde o mamífero costuma viver. Isso fez com que muitos morressem ou tivessem seus hábitos prejudicados. Outro estudo recente, também conduzido por pesquisadores da Universidade Charles Darwin, estimou que a espécie ainda sofreu uma queda populacional de 35% nas últimas três décadas. É justamente por esse motivo que medidas de preservação são importantes, assim como mais estudos sobre os planadores.

“Isso nos permitirá avaliar efetivamente o status de conservação de cada espécie. Além disso, os esforços de manejo necessários para garantir sua proteção diante do futuro incerto”. Assim finalizou Sue Carthew, reitora da instituição.

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