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Cientistas descobriram o Hyperion, um gigante aglomerado de galáxias

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O espaço tem sempre coisas novas a serem descobertas pelos seus estudiosos. Coisas que já imaginavam e comprovam sua existência ou, até mesmo, coisas que não sabíamos que estavam ali e acabam sendo descobertas.

Nele existem aglomerados e superaglomerados de galáxias. Os superaglomerados de Virgem e Laniakea reinam supremos no universo local, sendo esse último com cerca de 500 milhões de anos-luz e contendo cerca de 100 mil galáxias, uma delas sendo a nossa.

Elas são encontradas próximas ao invés de em grandes distâncias, e como demoram para se montar significa que são mais antigas. Agora, uma equipe de astrônomos descobriu, usando o Very Large Telescope do European Southern Observatory, o maior e mais massivo proto-superaglomerado. Ele teria começado a se formar 2,3 bilhões de anos depois do Big Bang.

Descoberta

Esse proto-superaglomerado foi descoberto na constelação Sextans, o Sextante, usando a combinação de novas observações e dados de arquivo. Ele foi apelidado pela equipe de Hyperion, nome que veio do titã da mitologia grega. Ele tem um milhão de bilhões de massas solares e sua estrutura é única e complexa, diferente de todos os outros superaglomerados antigos.

O normal dos superaglomerados locais é concentrar a maior parte de sua massa em seu centro, mas a do Hyperion está mais espalhada. Ele parece ter, pelo menos, sete regiões de maior densidade por filamento de galáxias. Isso mostra uma suposição dos estágios iniciais da formação de superaglomerados. Segundo a equipe, com o passar do tempo, as regiões que estão separadas, se unirão para formar as estruturas centralizadas que são vistas hoje.

Caminhos

“Compreender o Hyperion e como ele se compara a estruturas recentes semelhantes pode fornecer insights sobre como o universo se desenvolveu no passado e evoluirá para o futuro e nos permite a oportunidade de desafiar alguns modelos de formação de superaglomerados”, disse a líder do time, Olga Cucciati, do Istituto Nazionale di Astrofisica Bolonha em um comunicado de imprensa. “Desenterrar esse titã cósmico ajuda a descobrir a história dessas estruturas de larga escala”, conclui.

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