Curiosidades

Cientistas fabricam vinho e queijo a partir de erva daninha

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As plantas são a espinha dorsal de toda a vida na Terra, sendo essencial para o bem-estar do ser humano. Elas fornecem alimentos para quase todos os organismos terrestres, mantêm a atmosfera, produzem oxigênio e absorvem dióxido de carbono durante a fotossíntese. Por meio dos seus processos respiratórios, por exemplo, as plantas movem enormes quantidades de água do solo para a atmosfera. Além disso, criam habitats para muitos organismos.

Está mais do que comprovado que, sem elas, a vida na Terra seria completamente inviável. Mas nem tudo o que está relacionado a elas é bom, ou então todos os tipos são bem vistos.

A erva daninha, por exemplo, é o nome usado para descrever uma planta que, muitas vezes, é exótica e nasce de forma espontânea em algum lugar e em um  momento indesejado. Essas ervas daninhas podem também acabar interferindo de forma negativa na agricultura.

As ervas daninhas são classificadas baseadas no formato das suas folhas e também no seu ciclo de vida. E por sua preferência por um clima ou determinada estação. Por mais que elas possam ser variadas elas tem algumas características em comum.

Essas plantas crescem muito rápido e tem uma alta eficiência de água. Elas são bastante adaptáveis, tem um intervalo curto entre sua floração e geminação. Além de terem estruturas para dispersão e conseguirem germinar em praticamente todos os solos úmidos sem precisar de uma fertilização. Elas também tem uma longevidade grande e uma produção contínua.

As ervas daninhas são vistas como pragas. Mas os cientistas russos acharam um melhor uso para as ervas daninhas da área. Eles as usaram para fazer vinho e queijo.

Produção

O extrato de folhas da flor Bidens pilosa, que também é conhecida como “picão preto” é bastante eficaz na quebra de proteínas, segundo uma pesquisa publicada no “International Journal of Scientific & Technology Research”. Os pesquisadores acreditam que essa pode ser uma ferramenta nova e promissora para a indústria de processamento de alimentos.

Esse extrato tem enzimas que são úteis para o processo de produção de vinho e de queijo, mas não é um substituto para as uvas ou leite. Segundo os cientistas da Universidade Estadual de Urais do Sul, ele é uma alternativa á base de plantas para as enzimas caras que são usadas na indústria de alimentos.

“Há uma longa tradição de usar o Bidens pilosa como remédio. Devido à sua prevalência, seu uso, em nossa opinião, é extremamente benéfico na produção de vinho e no processamento de leite, onde o extrato de Bidens pilosa pode se tornar uma alternativa para muitas enzimas de alimentos para animais”, disse Irina Porotoko, chefe do Departamento de Tecnologia de Alimentos e Biotecnologia do SUSU.

Os planos futuros dos cientistas é conseguir quebrar ainda mais partes da planta que é originada dos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo como uma erva invasora.

No estudo, os pesquisadores analisaram somente as enzimas das folhas da planta. E os caules, raízes e flores foram deixados de lado. Mas eles podem contribuir para vinhos e queijos ainda melhores.

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