Cientistas identificam possíveis civilizações alienígenas em estrelas

A vida fora da Terra é um assunto que levanta várias discussões. Tendo os alienígenas características como pele verde com cabeças grandes ou não, existem aqueles que acreditam que não estamos sozinhos no espaço e aqueles que acham que vida fora do nosso planeta é totalmente impossível.

Até o momento, não se pode afirmar que civilizações alienígenas, de fato, não existam, ao mesmo tempo que sua não existência também não é provada. Por conta disso que muitas pessoas acreditam que esses seres irão fazer contato com a Terra.

Tanto que cientistas disseram que dezenas de estrelas têm sinais que são aptos para hospedar civilizações alienígenas avançadas. O que seriam esses sinais? Picos misteriosos no calor infravermelho vindos de dezenas de estrelas.

Segundo um novo estudo, civilizações alienígenas avançadas o suficiente poderiam capturar grandes quantidades de energia de sua estrela através de uma estrutura massiva chamada esfera de Dyson. Seu uso emitira uma assinatura de calor infravermelho. E foram localizadas 60 estrelas que parecem ser o lar dessas “civilizações”.

Esfera de Dyson

Olhar digital

De acordo com os astrônomos, as civilizações alienígenas aproveitam a energia das suas estrelas usando uma construção esfera de Dyson. Ela foi nomeada pela primeira vez na década de 1960 e é uma estrutura hipotética que pode cercar estrelas inteiras  e absorver sua energia.

Por conta disso, ela seria um meio possível para que os alienígenas avançados conseguissem extrair quantidades enormes de energia.

Então, se essa esfera realmente existir, ela seria quente o suficiente para emitir um brilho infravermelho detectável, que seria sua assinatura tecnológica, e isso serviria como um alerta a respeito da presença de vida alienígena.

Estudo

Meteored

O estudo foi feito por meio da combinação de dados do satélite Gaia da Agência Espacial Europeia com resultados de pesquisas infravermelhas de telescópios terrestres e espaciais. Quem fez isso foram duas equipes de astrônomos, sendo uma liderada por Matías Suazo, da Universidade de Uppsala, na Suécia, e outra por Gaby Contardo, da Escola Internacional de Estudos Avançados, na Itália.

O objetivo dos astrônomos era localizar as possíveis esferas de Dyson. Então, cada equipe fez a análise dos mesmos cinco milhões de estrelas presentes no conjunto de dados combinados. Como resultado, as duas mostraram sinais de excesso de calor infravermelho que não podiam ser explicados através de processos naturais.

A equipe de Matías Suazo fez a detecção de sinais estranhos em sete anãs vermelhas num raio de 900 anos-luz da Terra. Essas estrelas são menores e mais escuras que o sol, contudo, pareciam estar até 60 vezes mais brilhantes no infravermelho. “A explicação mais fascinante poderia ser as esferas reais de Dyson”, disse Suazo.

Enquanto que os pesquisadores de Contardo tiveram resultados mais amplos, tendo aproximadamente 53 possíveis candidatas encontradas entre as estrelas maiores, sendo que algumas estrelas parecidas com o sol e distantes até 6.500 anos-luz da Terra. “Ambos os conjuntos de candidatos são interessantes. Embora inconclusiva, você precisa de observações de acompanhamento para confirmar qualquer coisa”, disse ela.

“Ou descartaremos todas elas e diremos que as esferas de Dyson são bastante raras e muito difíceis de encontrar, ou elas permanecerão como candidatas e iremos estudá-las a fundo”, concluiu Wright.

Civilizações alienígenas

Aventuras na história

Um estudo mostrou que talvez a razão pela qual ainda nenhuma civilização alienígena foi encontrada é a inteligência artificial. O motivo disso é porque é acreditado que a tecnologia pode se desenvolver e se tornar o Grande Filtro.

Apenas na Via Láctea existem entre 200 e 400 bilhões de estrelas. Isso quer dizer que também existem bilhões de planetas espalhados, ou seja, uma grande possibilidade de os humanos não serem a única civilização inteligente. Contudo, nenhum sinal de que outra civilização exista foi encontrado.

Essa contraposição é chamada de Paradoxo de Fermi e, para justificá-la, várias teorias foram criadas, sendo uma delas a do Grande Filtro. Segundo o Jornal do Brasil, o surgimento do Grande Filtro aconteceu em 1996 e sugeriu que existem barreiras que fazem com que as civilizações alienígenas que são avançadas tecnologicamente não colonizam seus sistemas estelares ou a galáxia toda.

E para que uma vida inteligente se torne interplanetária ou interestelar, podem aparecer obstáculos no meio do caminho como, por exemplo, uma guerra nuclear, uma destruição da natureza, um asteroide ou qualquer evento cataclísmico que pode causar o desaparecimento dessa civilização.

Em um novo estudo, Michael Garrett, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Manchester, disse que o obstáculo pode ser o avanço da inteligência artificial. E talvez por causa disso que os humanos ainda não tenham detectado nenhuma civilização alienígena e também o motivo de não ter alcançado outros planetas e estrelas.

Em seu estudo, Garrett leva em consideração a ideia de que a inteligência artificial irá se tornar uma superinteligência artificial (ASI). Se isso se tornar realidade, a ASI terá a capacidade de eliminar milhões de empregos e se for combinada com a robótica ela pode fazer transformações praticamente ilimitadas.

Mesmo com essas possibilidades, o que preocupa o pesquisador é o algoritmo por trás das IAs. Isso porque elas funcionam baseadas em um algoritmo desenvolvido por um humano que pode ter princípios discriminatórios. Por conta disso, se eles forem colocados dentre as instruções, a IA pode os reproduzir. E se ela realmente virar uma ASI, em determinado momento ela pode estar tão evoluída que consiga melhorar a si própria e criar cópias. E depois ela pode decidir que não precisa mais da vida biológica.

“Ao atingir uma singularidade tecnológica, os sistemas ASI ultrapassarão rapidamente a inteligência biológica e evoluirão a um ritmo que ultrapassa completamente os mecanismos tradicionais de supervisão, levando a consequências imprevistas e não intencionais que provavelmente não estarão alinhadas com os interesses biológicos ou com a ética”, disse Garrett.

As maneiras pelas quais a ASI poderia acabar com a humanidade são várias. Alguns exemplos são: criar um vírus mortal, controlar a produção e distribuição de alimentos, forçar o derretimento de uma central nuclear, ou até causar uma guerra. Isso são apenas algumas das possibilidades, já que esse é um assunto desconhecido.

Fonte: Terra, Olhar digital

Imagens: Olhar digital, Meteored, Aventuras na história

Seguir
Sidebar Buscar
Carregando

Signing-in 3 seconds...

Signing-up 3 seconds...