Você deve estar cansado de ver nos noticiários, uma parte dos respectivos programas jornalísticos, destinada a a tratar da eventual cotação do dólar.
Seja isso em tempos de calmaria financeira, mas principalmente em momentos de reboliço econômico, como no cenário atual brasileiro, onde o valor moeda norte-americana, vem aumentando diariamente e sendo notícia por suas constantes oscilações para a parte de cima no que se diz respeito a valorização.
Mas será que isso é bom ou ruim para o país? Quais seriam as consequências do aumento do dólar para o brasileiro, de modo geral? Vamos colocar pra vocês algumas possibilidades do que pode ocorrer economicamente falando sobre esse tema. Confira conosco:
O turista brasileiro em solo norte-americano, seria bastante prejudicado com a alta da moeda, afinal, o salário do brasileiro é pago em real e continua o mesmo, independente da valorização (ou não) da moeda. Sem contar as próprias passagens aéreas, que são precificadas em dólar, e acabam, com essa valorização, ficando cada vez mais caras, que em contrapartida influenciam em escolhas por destinos turísticos nacionais.
Economistas calculam que em 12 meses, cada vez que a moeda fica mais ou menos 10% mais caro, a inflação nacional tende a subir cerca 5% .
Sob esse ponto de vista, o consumidor brasileiro começará a perceber o aumento repentino de preços e em alguns setores da economia. Afinal, muitos dos produtos que comumente consumimos, como o pãozinho francês, utilizam como matérias-primas, produtos importados, entre eles o trigo.
O que acaba gerando um verdadeiro ciclo vicioso que joga os preços das coisas para o alto.
O lado (entre aspas mesmo) “positivo” desse cenário de alta constante do dólar, é que alguns importadores poderão escolher produtos fabricados por industrias brasileiras, ou seja, gerando demanda e serviço nacional, movimentando nossa economia nesses setores pertinentes a essa abrangência.
Outra consequência dos avanços no preço do dólar e da automática desvalorização do real é uma maior atração de turistas estrangeiros para solos nacionais e consequentemente uma possibilidade financeira maior de esses turistas injetarem dinheiro em regiões turísticas e grandes polos populacionais brasileiros, como as grandes cidades. O que traria uma rotatividade maior de investimentos e recursos financeiros nas regiões ao qual esses visitantes, eventualmente, frequentem.
Saiba que o dólar já subiu, só em relação ao mesmo período do ano passado, algo em torno de 33%. Analisando os prós e contras, caro leitor. O que você acha dessa alta constante da moeda norte-americana no ano de 2015?
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