Último Dia

Como morreu Michael Jackson?

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Certamente você já ouviu falar do grande rei do pop, Michael Jackson. Esse foi um dos maiores acontecimentos na história de música, afinal, Michael marcou diversas gerações. Se destacando com seus passos de danças inusitados, suas músicas agitadas, uma voz marcante e, sobretudo, um estilo único, Jackson foi considerado o rei do pop. Embora tenha tido uma infância complicada, uma fase adulta cheia de problemas, o homem conseguiu conquistar tudo e ser referência para diversos outros grandes artistas.

Os último dias do rei do pop não foram fáceis, então resolvemos falar um pouco mais. Se você já se perguntou como foi o último dia de Michael Jackson, nós podemos te ajudar a descobrir. Confira conosco em mais essa matéria do nosso quadro que fala das mortes de grandes personalidades. Enfim, vamos lá.

Planejamento de volta aos palcos

Michael Jackson foi um artista performático, embora dono de uma voz inconfundível e extremamente afinada. Cantor, compositor, um grande empresário musical. Seu álbum Thriller é o disco mais vendido da história da música. Muito talento e muitas polêmicas envolveram a vida dele. Com sua morte, então, não foi diferente. Emocionalmente instável, cheio de dívidas, com grandes dificuldades para dormir e um imenso vício em medicamentos sedativos. 

Em seus últimos dias de vida, Michael Jackson planejava seu retorno na indústria musical. Afim de fazer uma grande volta, ele compôs novas músicas, e ensaiava para sua nova turnê This Is It que custou, apenas na pré-produção, 25 milhões de dólares. No dia anterior à sua morte, Michael Jackson provou figurinos no Staples Center, em Los Angeles, e ensaiou então pela última vez com dezenas de coreógrafos e músicos.

Seus colegas afirmavam: “Ele está melhor do que nunca!”, visto que ele se mostrava muito animado.. “Ele era tão brilhante no palco!” O diretor da turnê, Kenny Ortega, disse: ‘Isso é impressionante!’ Por muitos anos, vi Chris Brown, Justin Timberlake, Backstreet Boys e o En Vogue imitarem o Michael Jackson – e ali estávamos nós, muitos anos depois, e ele estava para voltar”.

“Literalmente me deu arrepios, os pelos na nuca levantaram. Você espera por momentos como aquele. This Is It deveria ter sido o maior retorno de todos os tempos”. Foi o que declarou Ken Ehrlich, que era produtor dos prêmios Grammy por três décadas. Ele era amigo de Michael Jackson desde o início dos anos 1990, quando Ortega coreografou a turnê Dangerous, e trabalharam juntos novamente na turnê History. Michael Jackson queria que aquele fosse o show mais espetacular da história da música.

Meses antes

Meses antes, Michael Jackson parecia estar péssimo. Era então flagrado por tabloides andando em Vegas com cadeira de rodas, pijama e máscara cirúrgica. Ele e os filhos raramente saíam da mansão, e quando saiam, usavam máscaras de tecido, assim se escondendo dos fotógrafos. 

Jackson não estava bem durante muitos anos. Estava inclusive envolvido em casos de pedofilia, no entanto, foi inocentado em 2005. Ele era acusado de ter cometido uma série de abuso de menores. A defesa sustentou que ele mantinha um amor puro e inocente pelas crianças, e que estava sendo vítima de uma família de aproveitadores.

Nessa mesma época, um amigo de Michael, o comediante Dick Gregory disse que o cantor parecia esgotado e paranoico. “Você comeu?”, perguntou Gregory, sabendo que Jackson frequentemente passava dias sem comer. “Não posso comer”, respondeu Jackson. “Estão tentando me envenenar.” Gregory acreditava que Michael deveria se afastar das pessoas que o cercavam, que tentavam ludibriá-lo em troca de dinheiro ou fama.

Por consequência, as finanças também não iam bem. Por manter um hábito de gastar muito, segundo alguns, cerca de 35 milhões de dólares por ano, Jackson estava tomando vários empréstimos para sustentar a vida cheia de luxos. A fim de sanar todas as suas dívidas, Michael Jackson queria voltar aos palcos, e não somente isso, queria mostrar aos filhos o grande artista que ele era.

Desejos de Michael

“Ele queria que as pessoas vissem seu trabalho e não falassem apenas de seu estilo de vida”, diz Randy Phillips, diretor da AEG, empresa responsável por sua turnê. Então Michael Jackson concordou em iniciar uma turnê mundial que teria 50 apresentações. “Teve gente que me disse que eu estava louco, que ele me decepcionaria”, afirma Phillips. “Mas simplesmente acreditei nele. Quantas vezes em sua carreira você consegue tocar a grandeza? Achei que o risco valia a pena.” Como parte do acordo, a AEG então estabeleceu um fundo de desenvolvimento de milhões de dólares para criar uma versão em filme de “Thriller”, que Michael estava ansioso para produzir.

Michael ia continuamente até seu dermatologista Arnold Klein em Beverly Hills. Klein alegava que tratava vitiligo no astro e o ajudava a reconstruir o nariz danificado. Klein afirmou que não sedava Michael, apenas em poucos casos em razão de procedimentos extremamente dolorosos. No entanto, muitos relatos diziam que, quando o rei do pop saía do consultório, ele ficava cansado, sonolento e fora de si.

Um fã, que costumava seguir Michael Jackson, afirmou que no dia anterior à sua morte, ele havia visitado Klein. Michael era constantemente seguido por fãs e paparazzis. A equipe de produção dizia que o pior dia no set de Michael, era quando ia ao consultório do doutor Arnold Klein, o que ocorria aproximadamente três vezes por semana.

Três meses antes da data de início da turnê, uma equipe com músicos, bailarinos e equipe técnica se reunia para ensaios diários. Primeiramente, Jackson ia apenas algumas vezes por semana. Depois, passou a ir diariamente. Para entrar em forma para os shows, Michael Jackson se exercitava algumas vezes na semana.

Preparo

Ele estava extremamente magro. Com 1.75 de altura, chegou a pesar apenas 56kg. “Ele estava enferrujado no começo e errava algumas notas”, conta o diretor musical do show. Contudo, nos últimos dois ou três ensaios, estava pronto para se apresentar. Ainda assim, pessoas próximas se preocupavam com sua dependência por medicamentos. Documentos da investigação sobre os casos de abuso infantil incluíam relatos de que Michael Jackson tomava até 40 Xanax, calmante usado para controle de ansiedade, por noite para dormir. E ele não poupava esforços para conseguir os remédios – se um médico não dava, tentava outro. 

Um dia antes da sua morte, Jackson chegou à noite ao Staples Center para ensaiar. Eram mais de seis horas ininterruptas. A princípio, ele participou de algumas reuniões. Em seguida, foi para outra sala e revisou efeitos 3D. Jantou peito de frango e brócolis. Durante o ensaio, segundo os que presenciaram, todos diziam que ele era o astro que todo mundo conhecia. “Ele estava apenas brilhando, e você podia ver que ele finalmente estava vendo tudo tomar forma”. “Ele estava pronto para mostrar ao mundo, e eu queria que tivesse acontecido pelo menos um show para o mundo ver”, disse Dorian Holley, o diretor vocal da turnê de Jackson.  Em apena 19 dias, ele subiria ao palco em Londres e o mundo saberia que o Rei do Pop estava de volta. Por volta da meia-noite, Jackson ainda participava de reuniões para acertar os últimos detalhes da turnê.

A Morte

No dia 25 de junho, Michael Jackson, com 50 anos, morreu de forma inesperada. Conrad Murray não desceu as escadas para buscar os sucos e granola que Michael Jackson comia todos os dias pela manhã. Murray era médico particular de Michael Jackson. Segundo ele, nas seis semanas anteriores à morte do astro, ele teria tratado dele com 50mg de Propofol diluído com lidocaína e injetada por via intravenosa. 

O Propofol é uma substância sedativa, indicada principalmente para indução e manutenção de anestesia em procedimentos cirúrgicos. Na madrugada do dia anterior à morte, ele havia injetado em Michael Jackson uma grande quantidade para ajudá-lo a dormir, o que causou uma parada cardíaca.

Por volta do meio-dia, o Dr Murray desceu correndo a escada e gritou. “Vá buscar Prince! Prince é o filho mais velho de Michael Jacskon. “Depois disso, a energia da casa mudou”, disse a cozinheira, contratada para cuidar da alimentação do astro. Na manhã da quinta-feira, o médico de Michael tentou por muitas vezes reanimá-lo. Quando os paramédicos chegaram, em resposta às chamadas desesperadas ao serviço de emergência, subiram a escada correndo.

Nesse momento, os empregados começaram a rezar e depois todos ficaram quietos. Às 12h21, o serviço de emergência gostaria de pronunciar a morte do astro. Mas, mesmo morto, foi levado ao UCLA Medical Center por uma ambulância que o esperava no jardim. No hospital, uma equipe médica tentou trazê-lo à vida por cerca de 1h usando desfibrilador. 

Michael Jackson faleceu

Em um necrotério em Los Angeles, o corpo do Michael Jackson ficou em uma maca, com uma calça preta brilhante e um avental hospitalar. Pés descalços e o braço esquerdo com marcas de agulha. O tórax com alguns hematomas, causados pela tentativa de ressuscitá-lo. A prótese que ele usava, para cobrir o nariz danificado, não estava mais ali. Havia no lugar, apenas pedaços de cartilagem que cercavam um buraco escuro, fruto de diversas plásticas mal sucedidas.

Enquanto o corpo de Michael permanecia lá, à tarde, detetives procuravam indícios em sua mansão. Eles encontraram uma quantidade gigantesca de medicamentos. Dentre os sacos de remédios, eles encontraram vários frascos de Propofol. Segundo algumas pessoas próximas, Jackson usava o medicamento há anos.

A polícia de Los Angeles logo começou a investigar, se a morte do astro poderia se tratar de um homicídio. O Dr Conrad Murray foi convidado a depor. Murray trabalhava para Michael por 1 milhão de dólares mensais. Ele foi condenado a quatro anos de prisão, por homicídio culposo

A morte do rei do pop causou grande comoção no mundo inteiro, ainda hoje ele inspira muitos artistas e, sem dúvidas, nunca será esquecido por sua legião de fãs. Veja essa matéria em nosso vídeo.

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