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Como o coronavírus impactou os macacos da Tailândia?

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A pandemia de coronavírus já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora, e evitar o contágio da doença.

Esse surto já teve várias consequências econômicas, como por exemplo, as companhias aéreas, operadoras de cruzeiro e indústrias que estão entre as mais afetadas. Além disso, o surto está abalando os mercados globais e pode causar um trilhão de dólares em danos econômicos.

Além de consequências óbvias, o surto de corona também está impactando lugares que ninguém imaginaria. Como por exemplo os macacos da Tailândia. O vírus fez com que a quantidade de turistas no país diminuísse bastante. E esses turistas, geralmene, alimentavam os animais. Mas por conta dessa diminuição, centenas de macacos foram vistos brigando por uma banana.

Os animais de Lopbuir são alimentados pelos turistas, mas sem eles, obviamente os animais tem fome. E os macacos, que foram vistos brigando, segundo informações, são de gangues rivais que moram na cidade e ao redor do templo. Nas imagens, é possível ver centenas de macacos indo atrás de um, que conseguiu pegar uma banana.

Macacos

No começo cada um vai para um lado a procura de comida. Mas seus gritos aumentam de repente quando eles começam a perseguir um único macaco que conseguiu uma comida. Eles pulam um em cima do outro enquanto brigam pela comida.

Até mesmo os moradores locais, que já estão acostumados a ver os macacos se espantaram com a briga e a movimentação dos animais. O vídeo foi feito por Sasaluk Rattanachai que  estava do lado de fora da loja onde ele trabalha.

“Pareciam mais cães selvagens do que macacos. Eles enlouqueceram pela comida. Eu nunca os vi tão agressivos. Acho que os macacos estavam com muita, muita fome. Normalmente há muitos turistas aqui para alimentar os macacos, mas agora não há tantos, por causa do coronavírus.”, comentou.

A cidade de Lopburi é o lar de milhares desses animais que andam pelas ruas e edifícios. E muitos deles moram nos antigos templos budistas da cidade. E de acordo com um relatório do Bangkok Post, é sadio é que os animais são divididos entre os que moram nas áreas do templo e os que vivem na cidade.

Crise

O que divide as gangues dos macacos é uma linha de trem e, normalmente, os animais rivais não se encontram. Mas o impacto que o coronavírus teve no mundo todo fez com que esses rivais se encontrassem.

Em fevereiro foi visto que macacos de outras partes da Tailândia também estavam sofrendo por causa do coronavírus. Já que o surto causou uma queda de 44% no número de turistas.

Os macacos que moram em um parque público em Songkhla, sul da Tailândia, são alimentados pelos turistas que vem da Malásia e da China. Agora, moradores locais vão até o parque para alimentar os animais com melancias e tomates.

Na Tailândia, tiveram somente 59 casos de coronavírus, sendo apenas um fatal. Mas na China, sua vizinha, onde o surto começou, já são mais de 80 mil pessoas infectadas. E mais de três mil mortos.

A crise na Tailândia pode ir além dos macacos, já que 18% do PIB do país é composto pelos turistas chineses. O ministro do Turismo do país disse que uma crise, na mesma escala, como aconteceu com o surto do Sars, poderia custar ao país aproximadamente 1,6 bilhão de dólares.

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