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Conheça a história do maior assassino dos Estados Unidos

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Uma infância traumática pode fazer com que uma pessoa desenvolva transtornos no futuro. No entanto, no caso Henry Lee Lucas, o fato fez com que ele se tornasse o ‘maior assassino dos Estados Unidos’. Com isso, ele chegou a cometer, e confessar, cerca de 600 assassinatos. Em outras palavras, esse número seria equivalente à quantidade de uma morte por semana, entre 1975 e 1983.

E com esses números, Henry Lee se tornou uma verdadeira ‘estrela de cinema‘. No entanto, a história do assassino parecia surpreender mais do que deveria. Isso porque ele era um assassino ‘bom demais para ser verdade’. E mesmo que não tenha matado todas as pessoas que havia confessado, os números continuavam a assustar. Afinal, quem era esse homem? E quantas pessoas ele realmente matou?

O nascimento de um assassino

Nascido em 1936, em Blacksburg, na Virgínia, sua infância não foi tão fácil. Lucas teve uma educação problemática. E segundo relatos, sua mãe era uma prostituta, que o fazia assistir o sexo praticado com clientes. Além disso, também fazia Lucas vestir roupas femininas. Depois disso, aos dez anos, ele perdeu o olho e esquerdo, após uma infecção. Contudo, isso poderia ter sido evitado, caso sua mãe tivesse levado o garoto ao médico. Por fim, tudo isso resultou em uma vida de alcoolismo. E cada vez mais, o menino cresceu como um adolescente violento, que torturava animais.

Quando tinha apenas 18 anos, ele foi condenado a seis anos de prisão, por 12 acusações de roubo. E todo esse tempo na prisão, só fez com que Lucas piorasse. Após sua libertação, em 1960, ele discutiu com sua mãe, se deveria voltar para casa e cuidar dela. Na época, ela já tinha seus 74 anos. O desfecho da conversa foi quando Lucas a golpeou com uma facada em seu pescoço, fazendo com que ela morresse devido a um ataque cardíaco. “Tudo o que me lembro é de lhe bater no pescoço. Ela caiu no chão e quando eu a levantei, percebi que estava morta. Depois,reparei que tinha a minha faca na mão e ela estava cortada”, confessou Lucas.

Por conta da morte de sua mãe, Lucas foi condenado a uma sentença de 20 anos. No entanto, ele só chegou a cumprir a metade da pena e foi solto em 1970. Entretanto, ele não havia sido liberado por bom comportamento. Mas sim, por conta de uma superlotação na prisão. E depois de solto, Lucas formou uma parceria com outras pessoas problemáticas como ele, que eram Ottis Tootle e Frieda Powell. A partir daí, sua onda de assassinatos, com o grupo, se iniciava.

Confessando mais do que se esperava

Depois de anos na onda de crimes, o serial killer foi preso em junho de 1983. E sem ‘mais nada’ a perder, Lucas confessou diversos crimes, incluindo o assassinato de uma senhora de 82 anos e um desaparecimento. No entanto, as confissões não pararam por aí. Apesar de ter inicialmente negado, ele disse ser o responsável por mais de 600 assassinatos. Além de ter tido conexão em mais de 3.000 mortes.

Estando detido, Lucas conseguia dar descrições detalhadas de suas vítimas. E toda a ajuda que forneceu para a polícia, fez com que ele quase se tornasse amigo dos policiais. Com Lucas preso, a polícia conseguiu resolver mais de 200 casos, que estavam sem resposta. Mas mesmo com todas as regalias, Lucas ainda seria condenado à morte, por matar 11 pessoas, cujos óbitos tinham sido confirmados como de autoria dele.

Por fim, uma investigação em Dallas mostrou que muitas das confissões foram, de fato, falsas. E o que era ‘o maior assassino em série do mundo’, se tornou ‘a maior farsa da justiça criminal americana’. Contudo, o número de assassinatos nunca ficou claro para os investigadores. Mesmo depois de ter a prisão perpétua declarada, o caso ainda permanecia com diversos pontos em aberto. Sendo que, em 1998, Henry Lee Lucas morreu de infarto na prisão, antes da execução programada e de muitas respostas serem dadas.

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