História

Conheça a trágica história das Mulheres de Conforto durante a 2° Guerra Mundial

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Poucas pessoas sabem mas durante a Segunda Guerra Mundial, o exército japonês escravizou diversas mulheres com o intuito de “divertir” o seu corpo militar. Mulheres de diversas nacionalidade foram levadas para zonas controladas pelo Japão. Lá elas eram “usadas” pelos militares das formas mais brutais e desumanas possíveis. Um número absurdo de mulheres foram levadas para onde eles chamavam de “casas de conforto“.

O número de vítimas desses sequestros foi reduzido drasticamente pela morte da maioria dessas mulheres. Hoje ainda existem sobreviventes dessa atrocidade na Coreia do Sul. O Japão e a Coreia do Sul já tentaram iniciar um acordo compensatório, mas para essas já idosas mulheres não há nada que possa compensar os anos de brutalidades ou cicatrizar suas feridas.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você uma parte da história que não é tão conhecida. Entretanto, esses eventos marcaram a vida de milhares de mulheres. A guerra é algo brutal que destrói vidas e causa feridas incuráveis. E para algumas pessoas as feridas vão ainda mais fundo. Hoje você vai descobrir uma faceta do Japão que poucas pessoas do ocidente tem conhecimento. Conheça a trágica história das Mulheres de Conforto durante a II Guerra Mundial

Mulher de “conforto”

Mulher de conforto ou mulheres de alívio era um termo utilizado no Japão da Segunda Guerra para designar escravas sexuais. Essas mulheres eram sequestradas pelo próprio exercito japonês e colocadas no que eram chamadas de casas de conforto. Nessas “casas de conforto” já residiram em torno de 200.000 mulheres de diversas nacionalidades. Lá elas eram forçadas a manter relações sexuais com os soldados e outros membros do exército. Nessas casas eram encontradas prisioneiras chinesas, sul-coreanas, taiwanesas, indonésias, filipinas e holandesas. Contudo sua grande maioria eram sul-coreanas.

Vida nos bordeis japoneses

Das 200.000 mil mulheres que foram sequestradas e tiradas dos seus lares para “servirem” os exercito japonês, somente 46 delas estão vivas hoje em dia. Algumas pessoas citam que a vida dessas mulheres nessas casas era extremamente brutal. Elas eram forçadas a terem relações com cerca de 50 a 100 soldados por dia. Se isso já não fosse desumano o suficiente, elas eram torturadas pelos soldados, quando não eram mortas.

Segundo Os-Seon, uma sobrevivente da época, o local “era como um matadouro, não para animais, mas para humanos”. Ela conta em entrevista a BBC que foi sequestrada quando ainda era jovem e trabalhava de doméstica antes de ser levada para o noroeste da China (para uma região controlada pelo Japão).

Coreia do Sul e Japão

O Japão ofereceu um acordo compensatório em 2015 para essa questão. Contudo, as negociações foram um tanto conturbadas. A Coreia do Sul quer que os japoneses assumam a completa responsabilidade legal com a questão. Em outras palavras, os coreanos exigem uma indenização, mas o Japão não está tão disposto a revisar o acordo. Em 2015 o país ofereceu 8,8 milhões de dólares para ajudar as vítimas, mas o governo sul-coreano não acho que está de acordo com a real situação.  A ministra de relações exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-Wha, cita que o acordo feito antes não reflete a abordagem orientada para as vítimas.

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