Todo mundo conhece alguém super criativo e sempre acha, que no fundo, bem no fundo, aquela pessoa é meio doida ou fora da realidade. Segundo pesquisas recentes é bem provável que essas suspeitas tenham um fundo de verdade.

Cientistas da Islândia descobriram que existe uma conexão entre a criatividade e o desenvolvimento de doenças mentais.

Mais de 250 mil pessoas participaram de um estudo científico feito pela empresa islandesa DeCODE . O resultado publicado no jornal Nature Neuroscience foi que tipos artísticos, com trabalhos “diferentes”, têm maior possibilidade de carregarem os genes de doenças como depressão e bipolaridade do que as pessoas com trabalhos considerados “comuns”.

A pesquisadora líder do projeto, Kári Stefánsson, disse: “Estamos usando as ferramentas da genética moderna para conseguirmos uma visão sistemática no aspecto fundamental de como o cérebro funciona. Os resultados não devem ser surpreendentes já que para ser criativo é preciso ser diferente da multidão”.

Celebridades com transtornos mentais

A atriz conhecida por clássicos como “Chicago”, “O terminal” e “A máscara do Zorro”, Catherine Zeta-Jones, sofre de bipolaridade.

“Bipolaridade é algo que eu venho lidando por uma boa parte da minha vida. Nunca quis que essa parte da minha vida saísse na mídia, mas quando saiu percebi que não sou a única pessoa que sofre com isso diariamente. E se falar sobre a minha doença ajuda outras pessoas ao redor do mundo, isso é ótimo”, disse Catherine.

A atriz e cantora, Demi Lovato, sofre com bipolaridade e constantemente aborda tópicos como “vivendo com bipolaridade” e “superando a depressão” em entrevistas.

“É minha missão dividir isso (bipolaridade) com o público e os deixarem saber que existe vida no outro lado desses momentos difíceis e de falta de esperança. Quero mostar para o mundo que há vida, surpreendentemente, maravilhosa após o diagnóstico”, disse a atriz.