O Facebook é uma rede social que já faz parte da vida de mais de 1 bilhão de pessoas. A empresa tem recebido inúmeras críticas principalmente por denuncias de que teria colaborado com o programa de vigilância eletrônica conhecido como PRISM, da Agência de Segurança Nacional estadunidense conhecida como NSA.

O programa com o qual Facebook teria colaborado faz parte dos programas de Vigilância global executados pela Agência de Segurança Nacional estadunidense, NSA, e revelados por Edward Snowden e inicialmente publicados pelo jornalista Glenn Greenwald no jornal britânico The Guardian.

O programa fornece à NSA diversos tipos de mídia dos usuários do Facebook e de outras empresas. Entre os dados coletados estão conversas por (áudio, vídeo e texto), vídeos, fotos, transferências de arquivos e notificações de login. A rede social de Mark Zuckerberg também se envolveu em polêmicas ligadas a roubo de identidade, segurança de crianças online que podem ser facilmente vigiadas por predadores tendo acesso inclusive a fotos.

Há também casos de indivíduos usando falsas identidades para intimidar, chantagear, obter dados de pessoas e outros casos semelhantes. O site também é muito criticado sobre a incapacidade de encerrar contas sem que Facebook mantenha os dados pessoais do usuário para a companhia Facebook, mesmo quando o usuário apaga sua conta.

Sua localização

Quem tem o aplicativo “Messenger” do Facebook para enviar mensagens do celular ou do computador tem ainda uma preocupação extra. Existe uma extensão para o navegador Google Chrome que se chama “Mapa do Maroto” (Marauder’s Map) que rastreia a localização e os movimentos dos contatos no Facebook Messenger.

O criador da extensão, Aran Khanna, estudante da universidade de Havard, explicou ao Huffington Post que era possível através da localização armazenada pelo aplicativo, fazer um mapa com a localização de todos os contatos que uma pessoa conversou no Messenger do Facebook. “Você pode não acreditar que essas mensagens etiquetadas com a localização fornecem dados realmente invasivos sobre qualquer um, desde que ele esteja usando o app, com o GPS ligado e escolha compartilhar sua localização”, ressaltou Aran.

O estudante, depois da polêmica, foi contratado como estagiário no Facebook e disse que fez o plugin para que ele servisse como um alerta para a perca de privacidade dos usuários de internet. “Eu decidi escrever essa extensão porque nós estamos constantemente sendo avisados de como estamos perdendo privacidade com o aumento da digitalização de nossas vidas, ainda que as consequências nunca parecem tangíveis. Com esse código, você pode ver por você mesmo o uso potencialmente invasivo das informações que você compartilha e decidir por si só se isso é algo com que se preocupar.”