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Dois filhotes de leão-do-atlas nascem em zoológico checo, quase um século depois da raça ser extinta da natureza

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Uma boa notícia em meio a tanta coisa ruim. Notícia que, além de boa, é fofinha também. Dois filhotes de leão-do-altas, uma subespécie rara de leões, nasceu mais de cem anos após serem declarados extintos da natureza. Os filhotes vieram ao mundo há dois meses atrás, em um zoológico na República Tcheca. Hoje, os pesquisadores estimam que existam apenas 100 desses leões vivendo em cativeiro. Os dois novos filhotes, uma fêmea e um macho, chegaram para aumentar esse número.

No entanto, os cientistas afirmam que não há possibilidade desses animais voltarem a viver em seu habitat natural. E que, mesmo com mais filhotes nascendo, os leões-do-atlas não deixarão de serem extintos da natureza. Esses grandes felinos foram extintos ainda na primeira metade do século XX. Eles viviam na região da cordilheira do Atlas, no norte da África. O seu desaparecimento está relacionado com a degradação do seu habitat e também com a caça desses animais na natureza. Mas a notícia do nascimento de dois novos leões não deixa de ser animadora.

Os filhotes

No mês de maio, dois novos representantes da família dos leões-do-atlas chegaram para aumentar um pouco o número restrito de animais dessa espécie. O casal de leões nasceu em um zoológico de Dvur Kralov, na República Tcheca. De acordo com informações da agência de notícias Associated Press, os dois filhotes deram os primeiros passos nos últimos dias. Isso, com a ajuda da mamãe leoa, chamada Khalila.

Em 2014, especialistas afirmaram que não existe nenhuma possibilidade de os leões-do-atlas voltarem ao seu habitat natural. Isso porque a região da cordilheira do Atlas é muito povoada hoje em dia. Levá-los de volta ao seu habitat natural, traria muitos problemas. O principal deles seria a falta de comida, o que faria com que esses animais selvagens migrassem para as regiões com pessoas e as atacassem. É importante pontuar que esses felinos comem, em média, 7 kg de carne por dia. Ou seja, eles precisariam de muitas presas para sobreviver na selva.

Sendo assim, os poucos representantes dessa espécie, que ainda vivem entre nós, mas em cativeiro, deixariam de existir. E dessa vez, para sempre.

Leão-do-atlas

O leão-do-atlas ou leão-da-barbária é uma das mais raras e maiores subespécies de leão do mundo. Nativos do norte da África, esses enormes felinos habitavam as montanhas do Atlas. Esses animais têm longas e escuras jubas que se estendem sobre os seus ombros e vão até a barriga. Acredita-se que a sua coloração e tamanho das jubas seja definido pela temperatura ambiente, sua nutrição e nível de testosterona. Assim, a maioria deles tinha coloração mais escura do que os demais leões.

Os grandes leões-do-atlas, que há muitos anos atrás caminhavam orgulhosamente pelas montanhas dos Atlas, foram extintos da natureza ainda na primeira metade do século passado. O último leão dessa espécie, que foi visto em seu habitat natural, foi reportado em 1942. Na década de 1950, foram relatados vários avistamentos desses felinos, mas nenhum deles foi realmente comprovado. Desde então, os poucos animais restantes vivem em cativeiros e zoológicos pelo mundo.

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