Todos nós estamos cientes dos problemas ambientais causados pelo plástico, mas o que muitos podem não saber é, que não é só o meio ambiente que corre risco, a nossa saúde também. Os microplásticos, assim como o próprio nome dá a entender, são partículas minúsculas de plástico usadas em vários produtos, comuns do cotidiano. Mesmo tendo sua definição os efeitos do microplástico no corpo ainda não são bem entendidos.
Essa realidade pode mudar agora graças à água. O que muitas pessoas pensam é que o consumo de água tem consequências, como aumentar a pressão arterial. Essa elevação acontece porque a pressão arterial é a força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias e com mais fluido no sistema, ou mais sal, em teoria, existira uma pressão maior.
Mas esse não é o caso. Nos casos extremos e em condições e composições específicas, a pressão é alterada, mas dentro de uma faixa. Até porque o sistema tem dezenas de mecanismos para garantir que a pressão arterial de uma pessoa fique na faixa que deve ser.
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Contudo, os cientistas da Universidade do Danúbio viram que isso não era o mesmo quando o produto era água engarrafada. Em seu estudo, feito com oito pessoas saudáveis de ambos os sexos, os voluntários tiveram um “regime hídrico” somente com água da torneira e a pressão arterial diastólica basal caiu. Os resultados foram vistos tanto em homens como mulheres, mas nelas o efeito foi mais marcante.
As hipóteses para explicar isso, até o momento, são os ftalatos, que são substâncias químicas que tornam o plástico mais flexível e durável. Isso é algo interessante porque mesmo que toda a água consumida tenha microplásticos e substâncias complexas, a verdade é que elas não tem as mesmas coisas.
O resultado desse estudo é uma coisa importante porque melhora o entendimento sobre os efeitos do microplástico no corpo.
Fonte: Xataka
Imagens: GreenMe