Curiosidades

A emocionante história do homem que viajou para a floresta do Alasca e nunca voltou

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Viajar é sempre uma experiência boa e que sempre pode ser uma surpresa para quem viajar com o que vão encontrar pelo caminho. No dia 6 de setembro de 1992, dois caçadores de alces encontraram um ônibus velho no Parque Nacional Denali.

Esse ônibus já era conhecido dos viajantes e muitas vezes usado como ponto de encontro e parada, mas o bilhete que eles encontraram na porta não era comum. No bilhete escrito à mão se lia: “Atenção possíveis visitantes, SOS eu preciso de sua ajuda. Eu estou ferido, perto da morte, e fraco demais para sair daqui. Eu estou sozinho, isso não é piada. Em nome de Deus, por favor fique para me salvar. Estou fora pegando frutas e volto à noite. Obrigado”.

O bilhete foi assinado por Chris McCandless e tinha data de agosto. E dentro do ônibus, estava o corpo do homem já morto há 19 dias. A morte de Chris abriu uma investigação de anos e deu origem a um relato biográfico no livro Into the Wild de Jon Krakauer.

E mesmo com os relatos das viagens feitos por Chris, ainda se sabe muito pouco sobre sua vida no deserto do Alasca. O homem manteve um diário falando os acontecimentos até a sua morte, mas quanto mais fraco ele ficava, menos sentido suas anotações faziam. As anotações são quase completas, mas algumas coisas ainda permanecem um mistério.

Carona

Em abril de 1992, Chris pegou uma carona com um eletricista chamado Jim Gallien, de Cartago, em Dakota do Sul até Fairbanks, no Alasca. E no dia 28, o motorista o deixou na cabeceira de Stampede Trail, quando Chris disse que queria fazer uma caminhada pelo Parque Nacional Denali.

O motorista que levou Chris até seu destino final disse que ele tinha se apresentado como Alex, e que ele teve suas dúvidas se ‘Alex’ conseguiria sobreviver no deserto do Alasca, mas o homem insistiu que estava tudo bem. Segundo Gallien, Chris carregava consigo apenas uma mochila leve, um pouco de comida, uma arma e um par de botas que ele tinha dado a Chris.

Parada

Se Chris percebeu que não estava preparado e equipado o suficiente para sua exploração solo ou se houve algum outro fator que o fez parar, ainda não é certo, mas ele logo parou no ônibus velho e enferrujado. Quando ele chegou até o veículo, fez dele seu abrigo e desistiu de ir até o mar de Baring.

Chris viveu no ônibus por 113 dias, se alimentando com um saco de arroz que levou com ele, dos vegetais próximos e de pequenos animais. Ela até conseguiu atirar em um alce, mas o animal apodreceu antes que ele conseguisse comer tudo.

Volta

E as anotações do diário mostravam que por mais que o homem fosse inexperiente, ele estava se dando bem sozinho, mas no último mês parecia que a situação tinha piorado. Então, depois de três meses Chris decidiu voltar para a sociedade. Empacotou o acampamento e começou sua volta.

Mas quando ele decidiu fazer essa volta, o caminho que ele tinha pegado para chegar até o ônibus estava inundado com neve derretida, então ele voltou para onde estava. E foi depois desse momento, que suas anotações em seu diário ficaram mais pesadas e menos frequentes.

Uma semana antes dele morrer, ele escreveu em seu diário “belas bagas azuis”. Depois disso, até o 113º dia, as anotações só eram dias marcados com barras. Depois de 132 dias, os caçadores acharam o corpo de Chris em um saco de dormir dentro do ônibus.

A causa de sua morte é debatida desde então. Alguns acham que ele pode ter morrido de fome. Mas o jornalista que cobriu a história primeiro, Chris McCandless, teve outra conclusão. Segundo o diário de Chris, ele pode ter comido sementes venenosas. E outra suposição foi a de que ele morreu pelo mofo.

E mesmo com várias investigações, ainda há mais perguntas do que respostas. E em 2008, a história de Chris McCandless virou filme.

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