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Entenda como o isolamento total acaba com mente humana

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A mente humana está cheia de complexidades, das mais variadas. Não é atoa que nós estamos sempre buscando por respostas, que na maiorias vezes, não temos. O que eu quero dizer, é que somos cheios de complexidades. Uma delas é que mudamos muito quando ficamos de frente com um isolamento total da sociedade. Sim, o isolamento social é algo que faz mal a mente, e saúde, humana.

As pessoas que são cronicamente solitárias costumam ter pressão arterial mais alta, são mais vulneráveis ​​à infecção e também são mais propensas a desenvolver a doença de Alzheimer ou a demência. Além disso, a solidão interfere na rotina do homem, como os horários de sono, a disposição de agir, raciocínio lógico e comunicação. Quando o ser humano é exposto ao isolamento total, ele pode se destruir.

Na prática, não se sabe ao certo por que o isolamento faz tão mal ao ser humano, mas sabe-se que ele pode ser brutal. Ele desencadeia uma queda trágica na produção de hormônios, um aumento considerável no nível de estresse e uma chance muito grande de ter infecção. Uma das possibilidades grandes é que no passado, nossos ancestrais eram muito prejudicados se fossem isolados do resto do grupo. Isso quer dizer que eles teriam menos chances de sobrevivência. Devido a herança genética, lidamos com esse passado até os dias de hoje.

Mente humana isolada

O primeiro efeito do isolamento, é o deslocamento do tempo. Quando isoladas, principalmente na escuridão, o tempo começa a passar de uma forma diferente, como se a mente se adaptasse. Pesquisadores descobriram que, no escuro, a maioria das pessoas acabam se ajustando a um ciclo de 48 horas ou 36 horas de atividade seguidas por 12 horas de sono. Além disso, claro, começa a aparecer a instabilidade mental. Isso acabava terminando em alucinações. Elas poderiam ser tanto visuais, como na maioria das vezes, como de toque, ou até mesmo ouvido.

Muitos cientistas acreditam que isso acontece por que o cérebro está adaptado a lidar com milhares de informações ao mesmo tempo. Quando existe uma diminuição significativa desses estímulos, uma escassez de informação, “os vários sistemas nervosos que alimentam o processador central do cérebro ainda estão disparando, mas de uma forma que não faz sentido. Assim, depois de um tempo, o cérebro começa a entendê-los, tornando-os um padrão ”, afirma o cientistas  Ian Robbins, que estuda a mente humana.  Ou seja, o cérebro tenta reconstruir a realidade.

Contato humano

Acontece que o isolamento pode mudar a forma como nos relacionamos com os outros, nos voltando a um estado primitivo. Nossos estados emocionais em grande parte através do contato com os outros. Os biólogos acreditam que as emoções humanas evoluíram porque ajudaram a cooperação entre os nossos primeiros ancestrais, que se beneficiaram de viver em grupos. Sua principal função é social. Se nós nos afastamos do social drasticamente, começamos a nos afastar da vida em comunidade. É uma volta a vida animal bruta, instintiva basicamente. Por isso é normal que quem se afasta, perca bastante dos sentimentos pelos outros.

Uma das formas de tentar manter a sanidade em uma situação extrema de situação, é tentar se conectar com o ambiente a sua volta. Mantenha a mente trabalhando, para não fraquejar. Se você conseguir continuar em movimento, em contato com o mundo e conseguindo criar significados, conseguirá ficar próximo da sanidade mental.

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