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Recentemente saiu a notícia de que o príncipe inglês, William e a duquesa Kate Middleton, não possuem mais a guarda dos filhos. Isso foi capaz de causar um grande burburinho nas redes sociais. De fato, essa é uma informação verdadeira. O casal não possui a guarda dos filhos George, Louis e da princesa Charlotte. No entanto, isso se dá por causa de uma lei da família real britânica criada há mais de 300 anos. Não quer dizer que são péssimos pais ou coisas do tipo.
Uma lei promulgada pelo Rei George I no século 18 transfere ao soberano a guarda dos seus netos. Isso permanece até que eles se tornem maiores de idade. A regra nunca foi mudada e permanece firme até hoje, conforme explicado pela autora especialista em família real britânica, Marlene Koenig. Isso quer dizer que na infância, príncipe William e príncipe Harry estavam sob a custódia de sua avó, Elizabeth II. A rainha também possuiria a guarda de mais dois netos, que ainda não atingiram a maioridade.
Esses são os filhos do príncipe Edward: Louise Mountbatten-Windsor e James Mountbatten-Windsor. A pesquisadora ainda destacou como isso interferiu na criação de William e Harry. Em um momento de conflito, a princesa Diana ameaçou sair da Inglaterra e ir com os filhos para a Austrália. Isso não pôde acontecer, pois nem ela e nem o príncipe Charles tinham a guarda dos filhos. Os dois não podiam sair do país sem a autorização da Rainha Elizabeth.
Essa regra se firmou em 1717, quando George I discutiu com seu filho, príncipe de Gales, sobre os netos. Sendo assim, ele então colocou a questão da custódia como seu direito. Descreveu que o “direito de supervisão do rei se estendia a seus netos e este direito pertence a sua majestade, Rei do Reino, mesmo durante a vida dos pais”. É possível que a lei valha para todas as crianças reais.
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