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Essa mulher injetou acidentalmente um vírus no seu dedo

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Vírus é um agente microscópico, que se reproduz em células de hospedeiros vivos. E esses seres, que não podem ser vistos a olho nu, podem causar problemas inversamente proporcionais ao seu tamanho. Esses pequenos organismos podem infectar plantas, animais e seres humanos, e algumas pessoas acham que eles podem ser uma ameaça para o futuro da humanidade. Além de alguns acidentes poderem acontecer, envolvendo vírus. Um desses casos aconteceu em 2018, com uma funcionária do laboratório de San Diego, quando ela estava em treinamento e injetou o patógeno acidentalmente.

Ela estava trabalhando com o vírus Vaccinia (VACV). E como parte da sua sessão de saúde e segurança, ela deveria receber uma vacina contra a varíola, caso se infectasse acidentalmente. Mas ela recusou. Três meses depois, quado ela estava injetando uma versão modificada do VACV na cauda de um rato, ela acidentalmente se furou com a agulha.

Em suma, o vírus, com o qual ela estava trabalhando, faz parte da família da varíola, uma doença mortal que foi erradicada em 1980. O VACV foi usado para fazer a vacina contra a varíola, e até hoje, é usado pelos laboratórios para ajudar a fornecer genes para os sistemas biológicos.

Erros são cometidos por pessoas e de vez em quando, elas são infectadas com vírus enquanto trabalham. Posteriormente, depois de ter se acidentado, essa mulher foi direto para o seu supervisor e ao pronto-socorro.

Tratamento

Por causa disso, ela foi tratada, mas no décimo dia, o seu dedo estava bastante inchado. “No dia 12, ela foi tratada em um departamento de emergência da universidade com febre 38,9° C, linfadenopatia axilar esquerda [linfonodos inchados], mal-estar, dor e piora do edema do dedo”, segundo disse um relatório.

“Os prestadores de cuidados de saúde estavam preocupados com a progressão para a síndrome do compartimento. Que é uma pressão excessiva em um espaço muscular fechado, resultante de inchaço após uma lesão. E também com infecção nas articulações ou disseminação adicional”, continua.

A mulher recebeu anticorpos na tentativa de ajudar o seu sistema imunológico a combater o vírus. Do mesmo modo, também de um inibidor de vírus, chamado tecovirimat. De acordo com os pesquisadores, essa foi a primeira vez que isso foi usado nesse tipo de infecção.

A febre e a inflamação dos linfonodos diminuiu em 48 horas. Mas o dedo parecia piorar conforme o tempo ia passando. Até que ele começou a se recuperar.

Caso

De acordo com os autores que relataram o caso, as pessoas que trabalham em laboratório com esse tipo de vírus, precisam estar cientes dos patógenos com os quais eles estão trabalhando. Além de também saberem os riscos que eles correm, caso levem uma picada por acidente.

A mulher infectada teve que ficar quatro meses fora do trabalho, para que mais ninguém fosse infectado com o vírus. E ela mesmo disse que não entendeu muito bem o que poderia acontecer se ela não tomasse a vacina que lhe foi oferecida.

“Embora a paciente tenha recusado a vacinação quando foi oferecida inicialmente, durante essa investigação, ela relatou que não apreciava a extensão da infecção que poderia ocorrer com o VACV quando a vacinação foi oferecida pela primeira vez”, disse a equipe.

“Esta investigação destaca o equívoco entre os trabalhadores de laboratório sobre a virulência das cepas do VACV. A importância de fornecer aos laboratórios informações sobre patógenos e procedimentos pós-exposição. E que, embora o tecovirimat possa ser usado para tratar infecções por VACV, seu benefício terapêutico permanece incerto”, concluíram.

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