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Essa teia de aranha é 5 vezes mais resistente que o aço

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A teia de aranha e conhecida como um dos materiais de origem natural mais fortes do mundo. Por mais que você ache que as teias sejam frágeis, os cientistas discordam. Agora eles têm uma compreensão melhor do porquê desse material ser tão forte. Essa descoberta foi possível por meio do uso de um microscópio de força atômica sobre a teia de uma aranha reclusa marrom. O estudo mostrou que sua teia é composta por milhares de nano-bandas ou nanofibrilas, concorrendo em paralelo. Cada uma das nanoesferas finas é composta de proteínas e mede menos de um milionésimo de polegada de diâmetro, centenas de milhares de vezes mais finas que a largura de um fio de cabelo humano, dizem os cientistas do Colégio de William e Mary, na Virgínia.

“Estávamos esperando descobrir que a fibra era uma massa única”, diz um dos integrantes da equipe de estudo, Hannes Schniepp. “Mas o que descobrimos foi que a seda era na verdade uma espécie de minúsculo cabo”. A ideia de estudar essa teia foi sugerida antes, mas esta foi a primeira vez que os cientistas puderam realmente ver como funciona. Os pesquisadores escolheram essa espécie para o estudo porque a sua seda é plana e não cilíndrica.

Cada nanoesfera tem pelo menos 50 vezes a largura e, quando consideramos a técnica de looping especial que a mesma equipe de laboratório descobriu no ano passado, obtemos um material cinco vezes mais forte que o aço. “Acreditamos que o segredo da seda de aranha reclusa marrom decorre essencialmente da nanofibril individual”, disse Schniepp. A teia de outras aranhas não é tão forte quanto essa. Segundo os cientistas, essa é especialmente projetada por aranhas que planejam capturar presas no nível do solo.

A equipe de estudos foi capaz de desenvolver um modelo estrutural, baseado em suas descobertas, e que é capaz de nos levar a fazer nossos próprios materiais com base nos princípios da seda da aranha-marrom. “Os resultados relatados fornecem uma pista interessante para os ‘truques do comércio’ que a natureza tem na produção de materiais surpreendentes”, disse Mario Mohan Srinivasarao, da National Science Foundation. Ele foi um dos que financiou a pesquisa.

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