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Inteligência artificial pode aprender a manipular o comportamento humano

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A velocidade de avanço e crescimento da tecnologia está muito rápida. A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Parece uma ideia promissora. Mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.

A comunicação, entre robôs e seres humanos, tanto no ambiente real, quanto na internet, já tem acontecido através de recursos da inteligência artificial. Até onde essa inteligência pode chegar, ninguém consegue dizer. Mas que ela vem, revolucionando o mundo dos humanos, isso é real.

Inteligência artificial

As coisas que a IA vêm conseguindo fazer com o passar do tempo tem aumentado e cada vez mais impressionando as pessoas. Ela está cada vez mais aprendendo a trabalhar com os humanos.

Tanto que, um estudo recente, mostrou como a IA pode aprender a identificar vulnerabilidade nos hábitos e comportamentos humanos e usá-los para influenciar a tomada de decisões.

Várias formas de IA já estão sendo usadas em diversas áreas como por exemplo, desenvolvimento de vacinas, gestão ambiental e administração de escritórios. E por mais que a inteligência artificial não tenha emoções parecidas com a dos humanos, ela tem capacidades poderosas e que se desenvolvem rapidamente.

Contudo, ainda não existe uma necessidade de se preocupar com a aquisição de uma máquina. Mas essa descoberta recente mostra o poder de uma IA. Além de ressaltar a necessidade de uma governança adequada para que seu uso indevido seja colocado em prática.

Influência

A equipe de pesquisadores do Data61 da CSIRO, que é o braço digital da agência científica nacional da Austrália, criou um método sistemático para encontrar e explorar a vulnerabilidade nas formas como as pessoas fazem suas escolhas. Eles fizeram isso usando um tipo de sistema de IA, chamado rede neural recorrente e reforço profundo.

Para testar o modelo, eles fizeram três experimentos, onde os participantes humanos jogavam contra um computador. No primeiro experimento, os participantes clicavam em caixas coloridas vermelhas ou azuis para ganharem moedas falsas. Nisso, a IA aprendia os padrões de escolha do participante e os guiava para uma escolha específica. Em 70% das vezes a IA foi bem sucedida.

No segundo experimento, os participantes olhavam para uma tela e tinham que pressionar um botão quando era mostrado um símbolo específico e não pressioná-lo quando outro era mostrado. Nesse caso, a IA se propôs a organizar a sequência de símbolos para que os participantes tivessem mais erros. E ela conseguiu alcançar um aumento de quase 25%.

No terceiro e último experimento, um participante fingia ser um investidor dando dinheiro a um administrador, que era a IA. A IA devolvia uma quantia em dinheiro ao participante, que então iria decidir quanto dinheiro ele investiria na próxima rodada.

Em cada um dos experimentos, a inteligência artificial aprendeu com as respostas dos participantes e identificou e direcionou as vulnerabilidades na hora de tomar decisões. O resultado final foi que a IA aprendeu a orientar os participantes para ações específicas.

Significado para o futuro

Esses achados são abstratos e envolvam situações limitadas e fora da realidade. Por isso mais pesquisas são necessárias para determinar como essa abordagem pode ser colocada em ação e usada para beneficiar a sociedade.

Contudo, essa pesquisa aumenta a compreensão não apenas do que a IA pode fazer, mas também de como as pessoas fazem suas escolhas. Além de mostrar que as máquinas podem aprender a orientar a tomada de decisões humanas através das suas interações com elas.

As possíveis aplicações para essa pesquisa são muitas, indo desde o aprimoramento das ciências comportamentais e das políticas públicas para melhorar o bem-estar social, até entender e influenciar como as pessoas seguem hábitos saudáveis ou fontes de energia renováveis.

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