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Esse bizarro peixe tem um poder ”anticongelante”, entenda

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Você já parou para pensar em como os peixes que vivem em locais extremamente frios sobrevivem? Não? Nunca pensou nos pobres peixes da Antártida que precisam enfrentar temperaturas congelantes diariamente? Tudo bem, a maioria de nós não se atenta a isso, mas os cientistas sim! Afinal, essas informações também ajudam a conhecer mais sobre a capacidade evolutiva de cada espécie. Em um ambiente tão extremo, gelado e inóspito, como será que animais, que parecem ser tão sensíveis, sobrevivem?

A fim de descobrir como os animais conseguem sobreviver nesse ambiente tão extremo, os especialistas realizaram uma pesquisa. Com isso eles descobriram os artifício da espécie Chaenocephalus aceratus para sobreviver as temperaturas negativas. Para sobreviver a esse extremo a espécie passou por uma série de adaptações, inclusive no seu DNA.

Genoma do peixe-gelo

Para conseguir compreender a fundo qual o diferencial do peixe, os cientistas analisaram o genoma do peixe. O animal não possui hemácias funcionais, seu coração é maior e seu sistema vascular é melhorado. Além disso, o principal diferencial é a produção de uma substância que reduz a temperatura de congelamento.

Os antecessores da espécie precisaram produzir adaptações para sobreviver ao frio. Isso ocorreu há cerca de 14 milhões de anos atrás, quando as águas da Antártica chegaram aos 1,9 graus negativos. Foi nessa época que os genes responsáveis por proteger os peixes do frio começaram a se expandir. Esses genes estão diretamente ligados à codificação das glicoproteínas que atuam como anticongelantes.

Ambiente extremo

Ainda de acordo com a análise dos cientistas, alguns genes foram deletados da espécie. Os genes conhecidos como reguladores circadianos, que estão relacionados à duração do dia, foram excluídos. Isso porque durante o verão, o sol nunca se põe e durante o inverno, o sol nem sequer nasce.

As descobertas sobre o peixe mostram o pouco de como cada espécie pode evoluir e se adaptar para sobreviver a ambientes tão extremos. Apesar de parecerem simples descobertas, o genoma e a evolução do genoma antigo até o atual, mostram características evolutivas, ecológicas e metabólicas dos peixes. Não apenas o peixe-gelo, mas também daqueles que vivem no mesmo ambiente extremo.

E você, faz parte do grupo de egoístas que nunca tinha parado para pensar nos peixes antárticos? Nos conte aqui nos comentários se você já tinha parado para refletir a respeito. Aproveita e também marca os amigos que adoram saber mais sobre animais e, principalmente, sobre essa história de evolução das espécies. Se você quiser descobrir mais curiosidades sobre animais, parecidas com essa, basta acessar nossa categoria “Mundo Animal”. Lá, você vai encontrar uma série de curiosidades sobre os mais diversos animais.

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