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Esse mega satélite seria um ótimo lar para os humanos, segundo cientista

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O nosso sistema solar é composto por diversos corpos. Planetas, o Sol, cometas, meteoritos, exoplanetas e diversas coisas estão presentes em nossa galáxia. O Sol é a nossa estrela, a principal do nosso Sistema e por esse motivo, os planetas giram em torno do mesmo. Até o momento, só conhecem vida aqui na Terra, pois os demais planetas que compõem o Sistema Solar não oferecem condições de vida. No entanto, existem estudos a respeito dos exoplanetas e alguns já afirmam que há outros lugares que podem abrigar seres humanos, animais e plantas.

No entanto, levando em consideração toda a logística necessária, é improvável que a humanidade algum dia veja caminho fora do nosso sistema solar para colonizar outro exoplaneta. Contudo, a possibilidade de se estabelecer em outro lugar dentro do sistema solar não é tão impossível assim.

Segundo Pekka Janhunen, físico e astrobiólogo do Instituto Meteorológico Finlandês na Finlândia, o planeta anão chamado Ceres não é totalmente implausível de conseguir suportar a vida humana.

Possibilidade

Ceres é um planeta bem interessante. Ele fica no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. O seu diâmetro é de 952 quilômetros, o que faz ele ser considerado o maior asteroide conhecido no sistema solar. Além de ser o único planeta anão mais perto do sol do que Netuno.

E qual o motivo desse planeta preencher os requisitos desejáveis? “A motivação é ter um assentamento com gravidade artificial, que permita o crescimento além da área de vida da Terra, ao mesmo tempo que fornece fácil viagem intra-assentamento para os habitantes e densidade populacional razoavelmente baixa de 500 pessoas por quilômetro quadrado”, explicou Janhunen.

Segundo o físico, Marte e a lua podem não ser os melhores lugares para futuras colônias humanas porque a gravidade natural desses lugares é bem diferente da do nosso planeta. Tanto que é sabido que os astronautas têm  problemas ao volta para a Terra. E se tem pouca ideia dos efeitos do crescimento até a fase adulta em baixa gravidade.

Então, a solução proposta por Janhunen é bem simples, pelo menos no conceito. Usar Ceres como uma base em torno da qual os assentamentos giratórios poderiam orbitar conectados por uma estrutura fixa.

Isso resolveria o problema de manter os nós de assentamento juntos sem o risco de colisão e também resolveria o problema dos materiais, até porque eles poderiam ser coletados diretamente de Ceres. “O nitrogênio é de particular importância, uma vez que constitui uma grande parte da atmosfera da Terra”, disse Janhunen.

Ressalvas

Mas de acordo com pesquisas recentes foi descoberto que  Ceres é muito salgado. E que pode existir muita água embaixo da sua superfície.

“Levantar os materiais de Ceres é energeticamente barato em comparação com processá-los em habitats, se um elevador espacial for usado. Como Ceres tem baixa gravidade e gira relativamente rápido, o elevador espacial é viável”, explicou Janhunen.

A proteção contra a radiação poderia ser construída com 80% de regolito de silicato, que é uma rocha de Ceres, e água. E os habitats do planeta seriam divididos entre rurais e urbanos. Além disso a profundidade do solo variaria entre 1,5 a quatro metros de acordo com o necessário para árvores e jardins.

Claro que tudo isso ainda é especulativo e precisa ser testado. E Janhunen observa que a gravidade artificial orbital ainda é um objetivo que não foi alcançado.

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