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Tesla processa ex-funcionário por roubar arquivos confidencias

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Recentemente, a Tesla, uma empresa automotiva e de armazenamento de energia norte-americana, entrou com uma ação judicial contra o ex-funcionário e engenheiro de software Alex Khatilov. De acordo com o portal de notícias Olhar Digital, a companhia de Elon Musk alega que Khatilov “transferiu arquivos da rede interna que estavam armazenados no software Warp Drive – que, basicamente, é usado para automatizar processos internos de negócios da empresa – para sua conta pessoal do Dropbox”.

O ex-funcionário informou ao jornal New York Post durante uma entrevista que a transferência dos arquivos ocorreu por engano. No entanto, aos investigadores que assumiram o caso, Khatilov revelou outro motivo. O engenheiro de software, ao ser interrogado, disse que esqueceu que havia feito essa transferência de dados.

Ex-funcionário vs. Tesla

Khatilov, conforme a publicação do portal Olhar Digital, foi contratado pela Tesla no dia 28 de dezembro de 2020. Assim que assumiu o posto, o engenheiro de software deveria criar um programa capaz de automatizar tanto tarefas quanto processos de negócios – relacionados ao meio ambiente, saúde e segurança -, auxiliando, assim, a equipe a obter uma melhor qualidade de trabalho.

De acordo com a Tesla, a transferência dos arquivos ocorreu no dia 6 de janeiro deste ano. Curiosamente, a companhia de Musk teve que lidar com um caso semelhante a este no ano passado. Em dezembro de 2020, a Tesla se viu obrigada a estabelecer um acordo com o ex-técnico Martin Tripp. O ex-funcionário admitiu ter repassado informações confidenciais para um repórter que atuava em um meio de comunicação dos Estados Unidos.

Casos similares aos que foram descritos logo acima também assolaram recentemente outras empresas. Em 2019, por exemplo, a Zoox, uma startup autônoma, foi processada por quatro de seus funcionários. Os antigos trabalhadores, que, por sinal, já haviam trabalhado na Tesla, alegaram que a startup havia tido acesso a documentos confidenciais. A Zoox admitiu o feito somente agora, em 2020.

Guangzhi Cao, ex-funcionário do Autopilot, foi, em 2018, acusado de copiar um determinado código-fonte da empresa para suas contas e dispositivos pessoais. O processo segue em andamento na justiça.

Tesla e sua receita

De acordo com a CNBC e a CNN, as ações da Tesla, atualmente, estão avaliadas em mais de US$ 800. Acredita-se que o valor em questão foi atingido graças ao crescimento que a companhia de Musk teve em 2020. No ano passado, a Tesla aumentou sua receita em mais de 700%. Somente em janeiro deste ano, a Tesla subiu, neste percentual, mais 20%.

Agora, a empresa vale mais de US$ 800 bilhões. Conforme revelam os especialistas, o valor da Tesla é “mais alto que o valor de mercado das dez maiores montadoras tradicionais do mundo juntas”. Para ilustrar melhor a informação, o valor de mercado da empresa que tem à frente Elon Musk como CEO é maior que a Volkswagen, Toyota, Ford, Honda, GM, Fiat Chrysler, BMW, Mercedes-Benz, Nissan, Hyundai, Peugeot, Renault e KIA.

Diante deste cenário, os especialistas afirmam ainda que o valor das ações da Tesla pode chegar a US$ 1.000 no decorrer de 2021. Isso faria com que a diferença de valor entre a Tesla e as outras montadoras se tornasse ainda maior.

Todo o crescimento econômico da Tesla envolve o fato da companhia atuar tanto no ramo automobilístico como no segmento de tecnologia. Vale frisar que, por atuar em ambos segmentos, a empresa conseguiu, em 2020, entregar mais de 500 mil veículos.

“Acho que eles podem atingir 1 milhão de veículos [entregues anualmente] até 2022. E, seguindo essa direção, de 3 a 4 milhões ao entrarmos em 2025-26, com 40% vindo da China. Nos próximos 10 a 15 anos, podemos começar a pensar em 10 a 12 milhões de veículos anuais”, comenta Dan Ives, analista de tecnologia da Wedbush Securities.

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