Curiosidades

Esse radiotelescópio ultrapoderoso consegue ver superfície de outros planetas

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O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas. Do mesmo modo que a de pessoas, que são intrigadas para saber o que tem nesse universo além de nós. Em suma, o espaço é algo impactante.

Por décadas, nós estamos apontando as lentes em direção ao céu, para capturar imagens. Além disso, até mesmo os primeiros foguetes que foram lançados ao espaço trouxeram de volta, consigo câmeras do espaço.

No começo, as fotografias voltavam granuladas, pouco claras e incolores. A primeira imagem que foi tirada do espaço, por exemplo, foi de uma câmera cinematográfica de 33 milímetros. E claro que a tecnologia evoluiu e permitiu imagens melhores e de mais lugares.

Contudo, a totalidade do espaço ainda não foi entendida. Mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender, e em algum nível, descrever. E no espaço existem várias ainda a serem exploradas. E a eterna pergunta, se existe vida além do nosso planeta, precisa ser respondida.

Como a exploração do espaço ainda está longe de acabar, novas tecnologias sempre são desenvolvidas ou aperfeiçoadas para que essa exploração fique sempre melhor.

E graças a uma nova atualização do Green Bank Telescope (GBT), que é o maior radiotelescópio totalmente direcional do mundo, que fica em West Virgínia, nos Estados Unidos, os cientistas poderão ter visões nunca antes vista da superfície de objetos no sistema solar.

Superfície

Os cientistas fizeram um teste com o radiotelescópio e conseguiram obter imagens do local de pouso da missão Apollo 15 na lua. E ainda conseguiram mostrar objetos de até cinco metros de diâmetro.

Foi por conta  de um novo transmissor de rádio feito pela empresa Raytheon que o GBT conseguiu enviar sinais de rádio que foram recebidos pelo ery Long Baseline Array (VLBA). Esse é um sistema de 27 antenas que fica no Havaí.

Com esses dados, os cientistas conseguiram criar imagens de radar de alta resolução. Isso foi o ápice de dois anos de pesquisas intensas. Antes dessa atualização, o GBT funcionava apenas como um receptor de sinais de rádio.

“Quando o sinal refletido voltar, você pode usá-lo para criar uma imagem do objeto de onde o sinal foi saltado”, disse Dave Finley, porta-voz do Observatório Nacional de Radioastronomia.

Maior e melhor

O que os cientistas planejam fazer é que, usando os dados coletados durante o teste, eles querem construir um sistema de radar de 500 quilowats. E querem também construir um transmissor ainda maior que vai poder fazer observações de outros objetos além de Urano e Netuno. E essas observações vão poder ser feitas com um detalhamento e sensibilidade nunca antes visto.

“O sistema planejado será um avanço na ciência dos radares, permitindo o acesso a características nunca antes vistas do Sistema Solar daqui mesmo na Terra”, disse Karen O’Neil, diretora do site do Observatório Green Bank.

“E usando várias antenas amplamente separadas da VLBA para receber os sinais refletidos, provavelmente seremos capazes de fazer imagens 3D”, disse Finley.

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