Esse remédio para dormir pode aumentar o risco de Alzheimer

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesjaneiro 17, 2025

As doenças que afetam o cérebro são vistas como algumas das mais preocupantes. Dentre esses problemas está o mal de Alzheimer, uma doença incurável que se agrava com o tempo.

Quem é afetado pelo mal sofre com demência ou perda de algumas funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem. Isso porque as células do cérebro começam a morrer. O diagnóstico, em seus primeiros estágios, pode ajudar a retardar o avanço da condição, mas nem sempre isso é possível. Além disso, o que muitas pessoas podem não saber é que existe um remédio para dormir que pode aumentar o risco de Alzheimer.

Um novo estudo analisou a relação entre o sono e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Um dos pontos que ele levantou foi um alerta para quem usa Zolpidem, um remédio comum para a insônia.

Remédio para dormir e risco de Alzheimer

Pneumocenter

O estudo foi feito por pesquisadores das Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. Eles descobriram que esse remédio impede os processos de eliminação de resíduos tóxicos do cérebro. Quando isso não acontece, é um fator de risco para que demências se desenvolvam.

Para encontrar a conexão entre esse remédio para dormir e o risco de Alzheimer , os pesquisadores fizeram um experimento em camundongos. Através dele viram que o Zolpidem suprime o sistema glinfático, que é uma rede que liga o cérebro todo e é responsável pela remoção de proteínas, incluindo amiloide e tau, que são relacionadas com as doenças neurodegenerativas.

“A pesquisa chama a atenção para os efeitos potencialmente prejudiciais de certos auxílios farmacológicos para dormir na saúde do cérebro, destacando a necessidade de preservar a arquitetura natural do sono para uma função cerebral ideal”, disse Maiken Nedergaard, principal autora do estudo.

“A motivação para esta pesquisa foi entender melhor o que impulsiona o fluxo glinfático durante o sono, e os insights deste estudo têm amplas implicações para a compreensão dos componentes do sono restaurador”, concluiu ela.

Fonte: Metrópoles 

Imagens: Pneumocenter

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