Mundo Animal

Esses são animais da Antártida que ‘vivem de ar’

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Uma dúvida frequente que cerca a humanidade abrange a vida fora da Terra. Será que ela existe? Será que algum dia encontraremos seres extraterrestres? Bem, pode ser que nunca encontremos homenzinhos verdes com cabeça e olhos grandes, mas certamente estamos perto de chegar a algo revelador. Informações valiosas podem ter sido descobertas na Antártida, ajudando os cientistas a entenderem melhor sobre a provável vida fora de nosso planeta.

Enquanto faziam estudos nos territórios da Antártida, uma equipe de cientistas descobriu algo surpreendente. Encontraram uma colônia de microrganismos vivendo em condições tão extremas quanto aquelas encontradas nos mais remotos lugares de nosso sistema solar. Seria esta a luz no fim do túnel para descobertas ainda mais impressionantes?

Microrganismos sobrevivem de gases atmosféricos na Antártida

É normal que os animais vivam de ar, afinal, sem ele simplesmente não seríamos capazes de sobreviver. Mas e quanto aos microrganismos? Boa parte deles também necessita de água e oxigênio. No entanto, aqueles descobertos na Antártida vivem de ares diferentes… Capturam hidrogênio, monóxido e dióxido de carbono para se manterem vivos. Característica nunca antes observada em seres vivos.

Tal descoberta levanta a hipótese de que microrganismos extraterrestres também dependam desses gases atmosféricos para conseguirem sobreviver. De acordo com a professora Belinda Ferrari, da Universidade da Nova Gales do Sul, e também líder do estudo: “A Antártida é um dos ambientes mais extremos da Terra. No entanto, as frias, secas e escuras regiões desérticas, são o lar de uma diversidade surpreendentemente rica de comunidades microbianas“.

Ainda há muito que precisa ser estudado. Embora a descoberta seja de fato importante, ainda é preciso realizar diversos estudos para compreender como elas sobrevivem ali. Uma das maiores questões envolve como podem sobreviver em uma região com pouquíssima água, onde os solos não possuem muito carbono orgânico e há pouca luz solar. Normalmente, tal condição inviabilizaria a vida.

Ainda segundo Ferrari: “Descobrimos que os microrganismos desenvolveram mecanismos para viver fora do ar e que eles podem obter a maior parte da energia e do carbono que precisam para remover gases atmosféricos, incluindo hidrogênio e monóxido de carbono“. Para a realização do estudo foram colhidas amostras de solo da Antártida Oriental, que não continham gelo. Dessa forma, foi possível estudar o DNA microbiano existente no solo desses locais. Os pesquisadores conseguiram reconstruir o genoma de 23 microrganismos diferentes que habitavam a região… Número realmente incrível.

Descoberta sustenta a existência de vida extraterrestre

A grande questão é que se pode haver vida em regiões tão extremas quanto a Antártida, completamente desprovidas de nutrientes, pode ser que o mesmo ocorra em algum lugar do espaço. Existe a possibilidade de que os gases atmosféricos sustentem a vida em outros planetas de nossa galáxia.

Grande parte dos organismos que conhecemos necessita da energia da terra ou do sol para crescerem. Portanto, é preciso fazer pesquisas ainda mais intensas para descobrir se os gases atmosféricos como fonte de energia são exclusivos da Antártida, ou se esse é um comportamento que pode ser observado em outras regiões, inclusive, fora da Terra. A Lua de Júpiter pode ser um excelente palco para buscas.

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