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Considerada uma das melhores séries animadas da modernidade, Avatar: A Lenda de Aang vem se mostrando cada vez mais merecedora desse título. Embora tenha sido finalizada em 2008, a animação continua sendo alvo do interesse público. Só para ilustrar, recentemente, a série produzida pela Nickelodeon bateu um recorde de audiência na plataforma. De acordo com a Rolling Stone, Avatar permaneceu no Top 10 da programação da Netflix por 57 dias consecutivos. Isso é resultado de um apelo que transcende gerações. Inclusive, vale lembrar que o universo já foi expandido para além de A Lenda de Aang.
A franquia Avatar conta com uma fiel e crescente base de fãs. É certo que grande parte dessa adoração se deve à qualidade narrativa da série. Contudo, essa última, por sua vez, é ocasionada pelo comprometimento de Bryan Konietzko e Michael DiMartino com o universo que criaram. Ambos escritores são completamente encantados pela mitologia que rege as quatro nações elementares. Por isso, ao longo dos anos eles continuaram incrementando a mesma. Dessa forma, além das já citadas HQs e da popular sequência, A Lenda de Korra, existiram projetos paralelos que trouxeram novas histórias. Assim surgiram The Rise of Kyoshi e The Shadow of Kyoshi, dois romances protagonizados pela Avatar do Reino da Terra.
Esses dois livros, resultado de uma parceria entre DiMartino e F.C. Yee, foram responsáveis por apresentar diversos detalhes inéditos sobre Kyoshi e sobre o mundo Avatar. Há algum tempo atrás chegamos a mencionar que o TSoK apresentou um estilo inédito de dobra. No entanto, há muito mais informações relevantes no livro e, por isso, resolvemos compartilhar algumas delas. Muitos defendem que Kyoshi é a melhor Avatar que já existiu, será que você também vai entrar pro time dela?
Apesar do enfoque em Kyoshi, aprendemos mais sobre o Avatar Kuruk
Sucessor de Yangchen e antecessor de Kyoshi, Kuruk está longe de ser um dos Avatares mais queridos. Visto que morreu cedo, aos 33 anos, e ficou conhecido por apenas beber e festejar, essa figura chega a ser considerada o pior Avatar. Entretanto, ele não foi tão ruim assim. Na verdade, ele foi um Avatar eficiente. Através do segundo livro de Kyoshi, descobrimos que Kuruk teve uma vida um tanto quanto trágica. Contudo, apesar disso, ele foi responsável por salvar o mundo mortal. Então podemos dizer que ele desempenhou sua função prioritária com eficiência.
A dobra de terra é explorada em novas camadas
Embora Toph tenha apresentado incríveis técnicas em A Lenda de Aang e até mesmo inaugurado uma sub-dobra revolucionária, ainda sabemos muito pouco sobre a dobra de terra. Contudo, visto que esse é o elemento original da Avatar Kyoshi, no livro da mesma vemos técnicas inéditas. Inclusive, assim como os dobradores de fogo e água, Kyoshi mostra que os dobradores de terra também podem se locomover no ar, utilizando seu elemento como pilar.
No passado um Avatar já foi escolhido de forma equivocada
Antes de tudo, é válido lembrar que esses livros são canônicos. Sendo assim, tudo que é apresentado neles faz parte efetiva do universo e mitologia Avatar. Assim, descobrimos que há uma forma de determinar quem será o Avatar da próxima geração. Como? Em suma, diferentes objetos das quatro nações são dispostos na frente de uma criança que, se escolher os artefatos corretos, será o próximo Avatar. Parece um plano infalível, certo? Não mesmo, e os livros de Kyoshi revelam isso de uma forma chocante.
Violência não é a resposta, mas depende
Através de A Lenda de Aang vimos que a Avatar Kyoshi não tinha problemas em fazer justiça com as próprias se a mesma fosse em prol de um bem maior. Logo, quando Aang a consultou para saber se deveria ou não matar o Senhor do Fogo Ozai, ela disse que ele precisava fazê-lo. Sendo assim, nem é preciso dizer que a narrativa focada em Kyoshi é significativamente mais sombria daquelas protagonizadas por seus sucessores. Só para ilustrar, pessoas são mortas, enterradas vivas e têm seus corações congelados, literalmente. Assim imergimos mais na violência existente no mundo Avatar.
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