Por Uma história comovente no Tiktok fez milhares de seguidores se emocionarem quando uma mãe chorou sobre o lanche da filha.
Crescer percebendo que se destaca das demais crianças ao redor pode ser desafiador para várias pessoas. Isso fica ainda pior no caso de descendentes ou mestiços, que sofrem a segregação e as diferenças culturais.
No entanto, alguns exemplos indicam que as novas gerações estão progredindo, conseguindo identificar com mais clareza o que nos une e o que podemos compartilhar, ao invés de rejeitar aqueles que são diferentes de nós.
Uma mãe coreana, criada na Califórnia, Estados Unidos, compartilhou uma história no TikTok, relatando que se emocionou ao receber uma ligação de outra mãe da escola, mencionando o lanche da filha.
Soogia, a mãe que fez o post, mencionou que não esperava o desfecho da conversa.
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História sobre o lanche da filha
Ela contou que a outra mãe, com quem não tinha muita proximidade, telefonou para ela e mencionou que seus filhos estavam compartilhando o lanche na escola.
Em seguida, a mulher revelou que seu filho adora a comida do lanche da filha de Soogia, que levava uma lancheira personalizada. A outra mãe disse que gostaria de aprender a prepará-la.
Soogia compartilhou dizendo que nunca imaginou que seus filhos seriam a primeira geração de crianças a poder ir à escola e não apenas se alimentar com orgulho, mas também compartilhar sua comida com outras crianças receptivas.
Seu relato foi emocionante, com lágrimas nos olhos. Ela diz que se sente feliz e emocionada ao saber que seus filhos não estão sentados sozinhos, comendo com vergonha. Ou, ainda, desejando que o arroz frito fosse um donut ou alguma coisa assim.
Valorizado
A mulher diz que sabe que parece ser algo pequeno e bobo, mas ver a experiência de seus filhos na escola sendo tão positiva em comparação com a dela é muito encorajador.
O vídeo sobre o lanche da filha de Soogia emocionou muitos internautas, que decidiram comentar a publicação. “Isso nunca será insignificante. Sua cultura é maravilhosa e as crianças estão absorvendo isso diariamente. Você me ensinou muito. Sou grato por isso”, expressou uma pessoa.
“Lindo! Consigo ver sua criança interior se curando de várias maneiras”, escreveu outra.
“Agora estou chorando no aeroporto. Isso é lindo”, compartilhou um terceiro.
“Esses bebês da Geração Alfa são realmente especiais e mais gentis. Eu os amo muito”, disse outro internauta.
@soogia1 These kids, man. They’re really something else. #culturalappreciation #breakingbread #sharing
Diferenças estão diminuindo
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Muitos relatos nas redes sociais trazem essa mensagem de esperança para as próximas gerações, especialmente no tocante a preconceitos e diferenças culturais.
Nos últimos anos, temas como segregação e racismo foram tópicos recorrentes nas mídias. Não apenas em discussões, mas também com relatos sobre violências e traumas que muitos povos passaram ao imigrarem para outros lugares.
Entre as décadas de 50 e 70, essa movimentação foi comum, não apenas pelas guerras, mas pela globalização, que permitiu que as populações buscassem melhores qualidades de vida longe de sua terra natal.
Foi isso que aconteceu com Soogia, que cresceu nos Estados Unidos como uma garota coreana. Isso certamente deve ter lhe dado alguns traumas, especialmente na primeira infância, onde a socialização é tão importante.
Histórias como essa, sobre o lanche da filha de Soogia, parecem simples, mas mostram como as novas gerações estão mais receptivas e menos preconceituosas. Dividir a cultura, seja na forma de lanche, de músicas ou de hábitos, ajuda na aceitação e miscigenação saudável da sociedade.
Por isso, vale a pena conferir e compartilhar relatos como esse, que, mesmo sendo singelos e cotidianos, aumentam a esperança de uma sociedade melhor, mais receptiva e integrada.
Fonte: Revista Crescer
