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Manuscrito revela história de freira que fingiu a própria morte para fugir de convento

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Imagine como era a vida de uma freira em pleno século 14? Com certeza, as regras eram muito mais rígidas. Além disso, naquele tempo, muitas eram as mulheres que eram obrigadas a ir para o convento. Isso inclusive é um caso frequente nas novelas, assim como as fugas do convento também são. Mas isso não acontece apenas nas novelas. Mas, ao que parece, isso não é algo restrito à ficção.

Enquanto investigava os papéis da igreja, a historiadora Sarah Rees Jones descobriu uma história digna de roteiro de cinema! Uma freira, identificada apenas como Joan, fingiu a própria morte para conseguir fugir do convento. Isso tudo, em pleno século 14.

A descoberta da fuga

Jones estava investigando os Registros dos Arcebispos de York, com o intuito de registrar o trabalho que era desenvolvido pelos arcebispos. O objetivo era colocar os documentos online, já que eles são importantes a nível histórico. No entanto, foi no meio desses registros antigos que a pesquisadora encontrou cartas do arcebispo William Melton a um amigo. O homem estava preocupado pois desconfiava que a moça havia fugido do convento em busca de “luxúria carnal”, o que seria um escândalo na época.

O arcebispo conta que acredita que a mulher tenha se passado por morta, para realizar a fuga. “Minha especulação é que ela usou algo como uma mortalha e a encheu de terra, daí sua aparência de manequim”. A mortalha era uma espécie de pano com o qual os mortos eram envolvidos. Joan teria recebido a ajuda de outras freiras para realizar a fuga.

O padre temia que a freira quebrasse seus votos de pobreza e de castidade. Joan poderia ter fugido para aproveitar dos prazeres materiais, como ele mesmo escreve ou para, eventualmente, entrar em algum relacionamento sexual. Infelizmente, para a freira, ela foi reencontrada e obrigada a retornar para o convento.

Arcebispos do século 14

Cuidar do convento era apenas uma das tarefas dos arcebispos. Os arcebispos de York, do condado inglês de Yorkshire, executaram trabalhos variados durante o século 14. Os arcebispos realizaram trabalhos diplomáticos na Europa e em Roma, mas também estavam sempre presentes nos condados resolvendo as adversidades entre pessoas comuns. Eram também responsáveis pelas inspeções dos monastérios e supervisão dos monges. Houve um evento em que os arcebispos estiveram envolvidos na liderança de um exército de padres, que tinha como objetivo defender a cidade dos escoceses.

Mas não pense que acabou por aí, o século 14 foi realmente muito turbulento. As pessoas tiveram de enfrentar períodos de doença, guerras, fome e conflitos políticos. Foi também nesse período, que ocorreu a peste negra, que levou a dizimação de 60% da população britânica. Ser padre nessa época era realmente perigoso, já que eles eram responsáveis por visitar os doentes e ainda realizar os últimos ritos quando a pessoa estava à beira da morte. Tanto que vários foram os que morreram do mal.

E aí, o que você achou da história dessa freira aventureira? Nos conte aqui nos comentários se você sabe ou já ouviu falar de um caso parecido. Aproveite e compartilha com os amigos.

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