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Meninas que dividem o útero com gênero masculino pagam um preço por isso

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Quando meninas e meninos são concebidos juntos, a garota fica bem exposta a hormônios masculinos. Para se ter uma noção, elas ficam mais expostas a riscos, do que quando os dois gêmeos são meninas. Sendo assim, os pesquisadores foram permitidos a testar o impacto muito debatido desses hormônios antes do nascimento. Com base nos estudos, descobriram que existe um impacto negativo pequeno, mas estatisticamente significativo. Isso, nos resultados da vida de nove meses em íntimo confinamento com um menino. Esse, por muito tempo, é um assunto bastante discutido e só concluído recentemente.

Estudos, realizados em animais, mostraram que as fêmeas, por exemplo, também são afetadas. Todavia, quando elas compartilham uma ninhada com machos, acabam sofrendo as mudanças. No entanto, essas diferenças em humanos são mais sutis. É difícil você olhar para uma mulher e dizer que ela tem um irmão gêmeo, por exemplo. Uma manutenção de registros, precisamente detalhada dos países escandinavos, permitiu que estudiosos analisassem esse estudo. Um deles é o Dr. Krzysztof Karbownik. Ele é profissional na Northwestern University e conseguiu testar os efeitos estatísticos.

Estudo de meninas

Juntamente com cientistas da Noruega, Karbownik estudou resultados de vida de 13.717 gêmeos, que nasceram na Noruega, entre 1967 e 1978. Na Academia Nacional de Ciências, ele relatou que as meninas com um irmão gêmeo possuem menos probabilidade de se formar no ensino médio ou universidade. Além disso, têm menos filhos e menos rendimentos aos 30 anos, do que aquelas com irmãs gêmeas. As diferenças, afinal, são limitadas. São em média, 10%. No entanto, é grande o suficiente para confirmar um efeito real.

Surgiu então outra pergunta para o estudioso. Essa era se a diferença surgiu no crescimento com um irmão da mesma idade, ou se isso reflete nos hormônios pré-natais. Existe até uma teoria como a hipótese de transferência de testosterona gêmea. A equipe buscou uma amostra de meninas onde o gêmeo havia morrido na infância. Mesmo com um ótimo sistema de saúde na Noruega, situações assim eram comuns na época. Isso foi o suficiente para mostrar que as mulheres são influenciadas, só por terem um irmão no útero. Isso quer dizer ainda que não é necessário ter um companheiro, presente fisicamente em vida, para sofrer tais alterações.

Além disso, puderam perceber que os pesos são relativos no nascimento. Isso contradiz as teorias sobre os gêmeos do sexo masculino capturarem a maior parte dos nutrientes da mãe. O estudo não analisou meninos irmãos gêmeos de meninas. No entanto, há poucas evidências de que eles sejam afetados. “Este é o primeiro estudo a rastrear pessoas por mais de 30 anos. Isso desde o seu nascimento até a escolaridade e vida adulta. Tudo para mostrar a exposição no útero a um gêmeo do sexo masculino, como influência importante nos resultados em meninas. Podendo então atingir até mesmo a graduação, o salário e taxas de fertilidade”, disse o estudioso.

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