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9 curiosidades sobre maconha que vão expandir sua mente

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Tabu e banalização, amor e ódio, normalidade e crime: a maconha disputa títulos há séculos, assim como outras drogas de fumo, em especial com a política antidrogas dos dois últimos séculos. Apesar disso, é usada largamente por diversas figuras e culturas, entre elas Shakespeare, Joana d’Arc, os faraós egípcios, George Washington e até mesmo o explorador Colombo.

Por isso, antes de dizer que “maconheiro é burro e inútil”, pense bem, afinal, muita gente importante já fez uso da droga – ou erva, como preferir chamar – e isso não mudou suas personalidades ou importância. Seguindo essa lógica, esperamos que os itens de nossa lista possam eliminar um pouco do preconceito e também da mistificação em torno da maconha, que, apesar de tão popular e “normal”, é citada como uma das maiores inimigas da juventude (enquanto álcool e nicotina são vendidos livremente).

O primeiro

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O registro mais antigo que se tem é o do imperador Shen Nung, que teria fumado a erva em 2727 a.C., por motivos medicinais. O registro vem do Museu das Drogas de Arlington, em Virgínia (EUA), mas é estranho, já que o primeiro imperador chinês foi Qin Shi Huang, em 260 a.C. Já os registros chineses mais antigos são de 1200 a 1050 a.C., ou seja, como seria possível a existência do tal Shen Nung, e quem seria ele?

A maconha está no ar

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Uma estranha pesquisa realizada na Itália para verificar a presença de canabinoides no ar, em 2012, chegou ao estranho resultado de que o Coliseu está “defumado” por maconha. Assim como ele, diversas cidades servem como bong a céu aberto: Roma, Bolonha, Florença, Milão, Nápoles, Palermo, Turin e Verona. Dentre elas, Bolonha e Florença foram as mais maconhadas. Apesar disso, não é o suficiente para deixar alguém chapado ou fazer mal para os moradores do local.

Amiga dos doutores

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Comprovadamente benéfica para aliviar as dores de doenças como o câncer e o glacoma, a maconha tem sido vista como método alternativo até mesmo para animais, o que gerou polêmica após um artigo publicado no American Veterinary Medical Association, em 2013.

Ou não?

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Entretanto, causa problemas cardíacos. Ou ao menos foi isso que uma análise feita em 2 mil pacientes apontou, ainda que de forma bastante inexpressiva. 2% dos analisados tiveram complicações cardíacas após iniciarem o uso medicinal da droga, e 9 das 2 mil pessoas tiveram ataques fatais.

Sexista

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A maconha pode não agir de forma igual em homens e mulheres, já que aparentemente tem efeito mais forte nelas do que neles, aumentando os efeitos analgésicos e a quantidade de uso necessária. Esses testes foram realizados em ratos, e foi possível notar que o estrogênio afeta a recepção da droga.

Verde está na moda

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A maconha também não é utilizada apenas para “ficar doidão” ou fins medicinais. Suas fibras, de cânhamo, permitem a confecção de tecidos, roupas e cordas, entre outros, sendo resistente e barata – um dos principais motivos para sua ilegalidade. As estátuas da ilha de Páscoa, por exemplo, foram arrastadas com cordas de cânhamo.

Queimando recursos

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Apesar de ser uma planta, para criar a maconha em ambientes fechados, como geralmente ocorre devido à sua ilegalização e sensibilidade, é necessário usar quantidades gigantes de energia elétrica, que geralmente vêm de lâmpadas de alta potência e especializadas, que, além de tudo, são bastante caras. Por isso, apesar de ser verde, a maconha não é exatamente sustentável quando se trata de recursos gastos para produção.

Valores

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Apesar de no Brasil a maconha ser uma das mais baratas do mundo, podendo custar até R$1 real por grama, há variedades – geralmente do chamado skunk, que é geneticamente modificado – que chegam aos mais de R$100 a grama. Por isso, como se pode ver, tratamento e métodos de cultivo fazem uma grande diferença no ponto final.

Droga pesada?

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É tecnicamente impossível ter uma overdose de maconha, já que seria preciso fumar em torno de 300 mil cigarros da droga em meia hora para alcançar a morte, algo literalmente impossível. Já sobre o vício, a maconha não causa dependência física, e não tem registros de morte por causa direta – bem diferente do álcool, por exemplo, que é muito mais nocivo, apesar de legalizado.

 

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