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Milionário processa gari após dar R$ 1,2 milhão para ele

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Um milionário está processando um ex-amigo depois de dar a ele £ 200 mil, equivalente a R$ 1,2 milhão, entre os anos de 2012 e 2014. John Rankin Cornforth era amigo do gari Simon Denyer, no entanto, depois de anos de amizade, o homem se arrepende de ter dado ao varredor de rua o valor.

De acordo com o jornal britânico The Mirror, Cornforth entrou com um processo contra o ex-amigo, solicitando o dinheiro de volta. A quantia foi entregue a Denyer em três parcelas.

Primeiramente, o milionário ajudou o ex-amigo a cobrir custos de um divórcio, e ofereceu £ 26.300 — R$ 169 mil. Dois anos depois, Cornforth presenteou o gari com mais £ 125.000 para pagar a hipoteca do apartamento dele. Em seguida, ele doou £ 50 mil. 

No entanto, recentemente, o homem acionou a Justiça a fim de recuperar o valor. Denyer afirma que o dinheiro foi dado como um presente e por isso não devolveria.

Apesar disso, Cornforth disse que não abriria mão do dinheiro e ainda cobraria juros. No tribunal, ele alegou que o R$ 1,2 milhão foi um “empréstimo”, e que esperava sua devolução.

Gari acha e devolve carteira de iraniano no lixo com R$ 1 mil

Foto: Comcap/ Divulgação

Já no Brasil, um gari chamou atenção após usar as redes sociais para encontrar o dono de uma carteira que ele achou enquanto realizava a coleta na região da Lagoa da Conceição, Florianópolis.

Além de documentos pessoais do iraniano, havia carteiras de vacinação e R$ 940 em espécie no interior do objeto. O dono perdeu a carteira há um mês e não estava mais no estado de Santa Catarina quando ela foi encontrada.

Marcos da Silva, 47, conhecido como “Fininho”, afirma que ele e outros colegas faziam, no último dia 20 de junho, logo no início do turno, quando notou a carteira no fundo de uma lixeira próxima a uma pousada.

“Quando eu e meu colega viramos o contentor para despejar no caminhão, caiu a carteira bem no final. Ela estava aberta, com dinheiro embolado e os documentos”, relembra em entrevista ao UOL. 

Na hora, ele não conseguiu identificar o dono. Mas logo depois do serviço na rua, já na central da Comcap, a autarquia municipal de lixo, ele começou a procurar por Amir Farokhdad, 45, nome que estava na Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM). 

Em seguida, Marcos descobriu o perfil de Amir no Facebook. Além de português, o contato também foi feito em persa, língua oficial do país do Oriente Médio. No mesmo dia, Amir respondeu e eles combinaram o detalhe da entrega.

Como não estava mais em Santa Catarina, Amir indicou um amigo para receber o objeto. O gari foi de motocicleta devolver a carteira em Tapera, no sul da cidade 

“Se tem dono, é obrigado a entregar”

Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação/ ND

Em entrevista ao UOL o iraniano afirmou que acredita que a carteira caiu do colo em algum momento quando estava no carro. “Fomos em vários lugares, num restaurante onde comemos e nada”.

Amir revelou que já havia perdido a esperança de encontrar a carteira quando recebeu a mensagem do gari no Facebook. “Graças a Deus, ele achou a carteira. Com o dinheiro todo intacto. É um cara gente boa”, afirmou Farokhdad.

Amir diz que chegou a oferecer uma recompensa pelo ato de Marcos, mas o gari educadamente recusou. Porém, o iraniano afirmou que em breve irá voltar a Florianópolis e vai convidá-lo para comer uma “tainha na brasa”, prato típico da culinária da capital catarinense. 

“Esse cara merece. Não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas quando for a Florianópolis, vou chamá-lo”, prometeu o iraniano. “Aí é bom, é legal. Uma nova amizade é sempre bem-vinda”, brincou Marcos.

Fininho há 12 anos trabalha como coletor de lixo na capital. Ele já encontrou dinheiro anteriormente e é categórico que:

“Se tem dono, é obrigado a entregar. É nosso dever de cidadão, independentemente de quem seja. Imagina, ele estava há um mês em busca da carteira. Os problemas que ele deve ter passado… Achou, tem que devolver.”

Fonte: Metrópoles, UOL

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