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MIT cria inteligência artificial para desvendar línguas antigas

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Segundo relatos bíblicos, um dia, os homens já falaram todos um mesmo idioma. Até que, certo dia, enquanto construíam a lendária Torre de Babel de forma extremamente ambiciosa, Deus confundiu seus idiomas e acabaram se espalhando. Por mais que essa não seja uma explicação científica para a pluralidade de línguas, é algo bem aceito por diversas crenças e religiões do mundo.

Ao longo da história, os idiomas sempre estiveram presentes na humanidade. De fato, esse foi um dos principais fatores para nossa civilização. E na atualidade, os idiomas ainda desaparecem e reaparecem em novas e diferentes formas.

Assim como as descobertas arqueológicas, descobrir uma língua antiga também revela traços e características de determinado povo. E isso nos faz preencher algumas lacunas da nossa própria história. Por isso desvendar línguas antigas é importante.

Inteligência artificial

inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Parece uma ideia promissora. Mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.

A comunicação, entre robôs e seres humanos, tanto no ambiente real, quanto na internet, já tem acontecido através de recursos da inteligência artificial. Até onde essa inteligência pode chegar, ninguém consegue dizer. Mas que ela vem, revolucionando o mundo dos humanos, isso é real.

As coisas que a IA vêm conseguindo fazer com o passar do tempo tem aumentado e cada vez mais impressionando as pessoas. E por mais que ela seja uma tecnologia avançada e tida como do futuro, não quer dizer que ela não possa ser usada para desvendar coisas do passado.

Tanto que, uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT (CSAIL) criou uma inteligência artificial que consegue decifrar de forma automática linguagens que foram perdidas há muito tempo.

Essa inteligência artificial consegue esse feito mesmo sem nenhum outro conhecimento avançado de como se relaciona com outras linguagens.

A equipe tem como objetivo descobrir as relações entre as linguagens perdidas, que os historiadores conseguiram achar registros, mas que ninguém fala há tempos.

Algoritmo

Primeiro, os pesquisadores ensinaram um algoritmo  de decifração com várias restrições linguísticas que acontecem conforme as línguas evoluem de forma previsível. Depois disso, eles descobriram padrões de linguagem usando essas restrições.

Como resultado, o algoritmo consegue categorizar palavras em um idioma antigo e vinculá-lo aos seus equivalentes em outras línguas. Por mais que ele não funcione exatamente como o Google Tradutor, ele pode identificar a raiz das línguas antigas.

Um exemplo foi que o algoritmo conseguiu identificar, de forma precisa, a família linguística do ibérico, que é uma língua antiga falada pelo povos indígenas da Europa Ocidental desde cerca do século VII até o primeiro a.C.

Segundo a inteligência artificial, o ibérico não estava de fato relacionado com o basco como pesquisas anteriores sugeriam. Com  isso, a equipe espera usar a sua criação para decifrar os idiomas que foram perdidos há muito tempo. E eles podem fazer isso usando apenas alguns milhares de palavras.

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