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Na China, um aplicativo de coronavírus praticamente controla a vida das pessoas

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Os coronavírus são uma família grande de vírus, mas só era sabido que seis deles afetavam os humanos. Com esse novo vírus, agora, são sete. Um desses causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que, em 2002, matou 774 pessoas na China. O novo vírus é chamado de COVID-19.

Medidas foram tomadas pelos governos do mundo todo, com a intenção de diminuir a propagação do vírus. E na atual situação, pode parecer que não se tem nada a fazer, a não ser respeitar as recomendações do governos e esperar por notícias. Mas pessoas ao redor do mundo estão pensando em ideias para ajudar todos nessa época de pandemia.

Na urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia, o que mais se ouviu nos últimos tempos foi “achatar a curva”. Mas em várias partes do mundo, essa citação está mudando para “rastreamento de contatos”. Eles acompanham aquelas pessoas que testarem positivo, negativo e até mesmo os que correm o risco de serem expostas. Isso é feito, enquanto os governos pensam em uma solução para reabrir suas economias, após pico do coronavírus.

Mas o ressurgimento do vírus ainda é uma ameça que tem que ser levada em conta. Se acontecer uma abertura muito rápida, novos casos surgirão ainda mais rapidamente e as consequências econômicas serão ainda mais devastadoras.

A China é um país que parece sempre estar um passo a frente quando o assunto é tecnologia. E o país assumiu a liderança com uma tecnologia móvel, que depende da leitura de QR codes e um aplicativo. Essa tecnologia tem como objetivo ver a disseminação do coronavírus e mostrar quem pode ir aonde.

“A tecnologia agora desempenha um papel crítico na contenção da pandemia”, disse Xian-Sheng Hua, especialista em inteligência artificial em saúde do gigante de comércio eletrônico da China Alibaba.

Funcionamento

Para que essa tecnologia funcione, os cidadãos chineses têm que dar seu número de identificação nacional ou do passaporte, e do seu telefone. O aplicativo pede para que eles preencham um questionário, com histórico de viagens e sintomas que apresentam no momento atual.

As autoridades então verificam as informações e dão uma cor. A cor que aparece na tela do usuário mostra as opções disponíveis a ele, baseadas em seu status de saúde atual. Se a cor for verde, significa que a pessoa pode sair à vontade, amarelo que ela esteve em contato ou está perto de alguém que está doente, e se for vermelho, a pessoa tem que ficar em casa.

Como o aplicativo faz essa medida para dar as cores amarela ou vermelha para alguém, ainda não está claro. E críticos dizem que isso poderia gerar abusos de poder e ser usado para atacar grupos que já são marginalizados.

Várias empresas do país estão colocando QR codes para que o público escaneie em seus celulares e então possam ou não entrar nos lugares.

“Quero ir a um restaurante japonês. Para entrar no prédio, não só preciso verificar minha temperatura e registrar meu nome, mas também preciso escanear esse QR code que mostra onde estive nos últimos 14 dias”, explicou a repórter Eunice Yoon.

Outros lugares

Cingapura também colocou um aplicativo de rastreamento de contatos chamado “TraceTogether”, mas ele teve um sucesso limitado. Apenas 12% da população o instalou.

Em Moscou, um sistema foi implantado que exige que as pessoas baixem um QR code para conseguirem se deslocar na cidade. Primeiro eles se registram em um site do governo e dizem qual  rota pretendem fazer. Então, o QR code da a eles a autorização para sair de casa.

E vários outros países estão trabalhando com suas próprias soluções.

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